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L. Mantra – são Madalena Palmeirim e João Teotónio. Tendo ambos um percurso musical ligado a projectos como Nome Comum e ÖLGA, esta colaboração surgiu espontaneamente quando se encontraram em casa de um amigo e resolveram juntar as suas vozes. Rapidamente passaram da sala-de-estar para o estúdio de gravação e o resultado foi o seu disco homónimo de estreia, um conjunto de canções imersas num universo lo-fi que, apesar do seu minimalismo depurado, tem em si uma complexidade própria que embrenha o ouvinte numa espécie de sonho distante e intemporal mas, ao mesmo tempo, íntimo e caloroso; “Start Over Again” marca o regresso aos discos. Nesta reaparição, o duo lisboeta traz consigo dez temas originais, gravados e produzidos pelos próprios músicos. Sem perder o carácter cru e intimista das suas canções, renovam a aposta no encontro das suas vozes, agora com arranjos mais recheados e uma instrumentação mais elaborada. Este 2º longa-duração contou com Pedro Magalhães nas misturas e Eduardo Vinhas na masterização.

L. Mantra


La la la Ressonance – são André Simão, Gil Teixeira, Jorge Aristides, Ricardo Cibrão e Paulo Miranda; vêm de Barcelos, não cantam mas são polivalentes; nascem em 2005 das cinzas dos The Astonishing Urbana Fall com quem chegaram a tocar em festivais como Vilar de Mouros ou Paredes de Coura; no ano seguinte lançam Palisade, o primeiro álbum da banda, assentando numa atmosfera claramente amadurecida entre o experimentalismo e o jazz. Desde cedo criam os primeiros laços da sua música com o cinema criando, entre outras, a banda sonora do Le voyage dans la lune de Méliès, como fizeram os conhecidos Air ainda este ano. Ainda em 2009, editam Outdoor sempre sem se desviarem do conceito inicial; o terceiro e último álbum, inspirado no filme do expressionista alemão F. W. Murnau, foi lançado em Abril de 2012 pela PAD com a participação especial de The Astroboy.

Laurent Filipe – Laurent Waegeli Filipe, mais conhecido por Laurent Filipe, é um músico, designadamente trompetista, musicólogo, compositor, produtor e também ator. É filho do actor português José Sinde Filipe e da atriz suiça Françoise Ariel; nasceu a 6 de Setembro de 1962, na cidade de São Paulo, Brasil. A carreira artística dos pais (Sinde Filipe e Françoise Ariel), ambos actores de teatro, cinema e televisão, levou Laurent até Espanha, Suíça e Portugal, onde vivia quando se deu a Revolução de Abril de 1974; dividido entre a paixão pela pintura e pela música, cedo compreendeu que teria que fazer uma escolha. Aos quinze anos enveredou por uma via semi profissional como trompetista, gravando e recebendo os primeiros “cachets”. Tinha 17 anos quando pisou o palco do histórico festival internacional “Cascais Jazz”, em 1979. Completou o Baccalaureat de Letras do ensino francês. Iniciou a década de 80 com a partida para os EUA, onde se licenciou (cum laude) em Composição e Teoria musical pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Kansas (1985). Como bolseiro do prestigiado Berklee College of Music de Boston prosseguiu e concluiu estudos de pós graduação (cum laude) em Composição para cinema, em 1987; a convite da famosa escola “Taller de Musics” de Barcelona 1989 Laurent partiu, em 1989, para Barcelona futura capital Olímpica. A enorme “Movida” cultural que atravessava Espanha levou-o ao Festival Internacional de Guexto em 1990, onde ganhou simultaneamente o prémio de melhor solista e de melhor grupo. Grava então o seu primeiro CD “Laura” e dá inicio a uma intensa actividade como concertista e artista convidado, pela Europa e EUA, onde irá manter uma base de residência até 2002; a pretexto da “Capital da Cultura”, em 1994 Laurent regressa a Lisboa. Desenvolve e apresenta inúmeros projectos musicais e editoriais. Entre diversas iniciativas empresariais funda em 1996 o Restaurante Bar “Speakeasy”, local de referência cultural da Lisboa dos anos 1990s. Alarga as actividades musicais e empresariais para a Expo 98 e para o ramo audiovisual. Prossegue pela Europa, Ásia e África uma actividade como concertista e conferencista. Participa como actor em telenovelas e teleséries. Regressa ao ensino como professor da Escola Superior de Musica e Artes do Espectáculo do Porto, onde permanecerá até 2009. A convite da produtora Fremantle e do canal SIC integra o júri da 3ª e 4º edições do ultra-mediático concurso televisivo “Ídolos”. O concurso torna-se líder de audiências e traz a Laurent Filipe a popularidade e simpatia do grande público; a “LFProduções” é fundada em 2010, ano em que recebe o convite para o cargo de director geral do “Musibéria Centro Internacional de Musicas e Danças de Raiz Ibérica, em Serpa”; entre 2015 e 2018 foi Director executivo do programa sócio-cultural “Douro em Movimento Aldeias com Vida” Programa Operacional Regional do Norte Eixo Prioritário I NORTE-52-2015-07 – Internacionalização Sistema de Apoio a Ações coletivas; com uma vasta discografia em nome próprio, colaborou ainda com outras figuras marcantes como Mariza, Rui Veloso ou Carlos do Carmo e mantém uma actividade como conferencista, produtor e gestor de projectos; mantém uma actividade regular como compositor, produtor, professor, arranjador e instrumentista em Portugal e no estrangeiro.

Le Son – esta sala, na periferia industrial de Coimbra, teve vida curta mas intensa; Paulo Furtado esteve ligado à sua programação, o que ajuda a explicar a presença de bandas como Bellrays, Dead Kennedys ou Dirtbombs (que aí assinaram o seu único espectáculo em Portugal). Foi igualmente importante para a agitada cena local: foi a sala onde se estrearam os Bunnyranch, onde tocaram os a Jigsaw e onde Wraygunn e Legendary Tigerman se apresentaram múltiplas vezes; o Le Son fechou em 2003 e reabriu no ano seguinte com outra gerência, mas não sobreviveria muito tempo. - in Blitz (Rui Miguel Abreu)

Les Crazy Coconuts


LED ON – uma saborosa e incrédula aventura de quatro músicos conhecidos no nosso meio musical numa história que pretende celebrar a herança musical dos Led Zeppelin o mais fielmente possível, sem arranjos ou adaptações. Aqui a única pretensão é a celebração da música de Page, Plant, Jones e Bonham. Temos assim Paulo Ramos na voz, Mário Delgado na guitarra, Zé Nabo no baixo, Manuel Paulo nos teclados e Alexandre Frazão na bateria, procurando recriar o ambiente fantástico da música intemporal dos Led Zeppelin. Talvez o mais importante que têm em comum e que também os aproxima, seja o gosto por vários por vários linguagens musicais e o prazer de as percorrer. A música dos Led Zeppelin faz parte do nosso imaginário comum, e é para o grupo um extraordinário encontro revivê-la, tantos mais que todos fizeram caminhos diferentes. Zé Nabo, contemporâneo dos Led Zeppelin está na música desde os anos sessenta, fez parte entre outros dos Quarteto 1111, Salada de Frutas, Ala dos Namorados. Gravou o primeiro disco do Rui Veloso, com quem volta a tocar em 2003. O Mário Delgado com formação jazzística, regressa aqui à sua época pré jazz onde entre outros colaborou e gravou com Jorge Palma, Lena d’Água, Resistência e Ala dos Namorados. O Alexandre Frazão, grande conhecedor da música Zeppeliniana e admirador de John Bonham, tem a particularidade de tornar sua qualquer linguagem musical. Trabalhou com vários dos nomes sonantes da música portuguesa, tais como Pedro Abrunhosa, Resistência, Maria João e Mário Laginha, Ala dos Namorados, Rui Veloso, entre outros. O Manuel Paulo andou por várias paragens, desde o jazz passando pela banda de Rui Veloso e Jorge Palma. É membro fundador da Ala dos Namorados. O Paulo Ramos, dono de uma voz singular que lhe permite cantar o reportório de Page, Pant, Jones e Bonham, é a peça chave que justifica a existência desta celebração.

Left – (antes Antony Left) assume-se agora como artista a solo e produtor, e junta às sonoridades indie/folk novas texturas de electrónica, RnB e pop; ‘Perspective’, o seu trabalho, surge como uma justificação para explorar e misturar diferentes sonoridades e ideias, recusando-se a estagnar numa só perspectiva. «With a new way I will change direction». LEFT é uma nova direcção.

Leiria – cidade acolhedora de bandas como Surma, First Breath After Coma, David Fonseca, Whales, Les Crazy Coconuts, Born A Lion, The Allstar Project, Nuno Rancho & A Few Fingers, André Barros, Yesterday, Les Enfants Terribles e Horse Head Cutters entre outros e casa mãe da editora Omnichord Records.

Leonel Miranda – presidente da ACR Roriz; organizador do festival Souto Rock; membro fundador dos Loops e Doutor Assério.

Les Crazy Coconuts – do rock à dança, juntam o sapateado de Adriana Jaulino, a bateria de Tiago Domingues e a voz, guitarra e eletrónica de Gil Jerónimo. Dos ensaios de ritmo às novas tendências da canção pop, os Les Crazy Coconuts criam uma atmosfera de surpresa e de festa; estrearam-se em 2015 como finalistas do Termómetro ou do Concurso Nacional de Bandas da Antena 3 e passaram por palcos como o NOS ALIVE, Bons Sons, Paredes de Coura, Centro Cultural de Belém, Coliseu do Porto, Leiria Festival ou Centro Cultural Vila Flor, para além de terem sido chamados a datas em Espanha e França; sobre a estreia em disco, a Espalha Factos refere que "o álbum acolhe na perfeição todas as propriedades características do indie rock e cativa ao primeiro play. É uma miscelânea de textos, ritmos e sensações que se articulam nas dez faixas que o compõem”; depois de um pequeno interregno, regressaram em Setembro de 2018 com algum material novo e com datas em Portugal e Espanha (incluindo o festival Arrecife ao Vivo, em Lanzarote, onde partilham o palco com os Clap Your Hands and Say Yeah).

Linda Martini


Linda Martini – gravado na Catalunha entre Outubro e Novembro de 2017, com produção da própria banda e Santi Garcia, o quinto e homónimo longa duração dos Linda Martini parece não querer perder tempo, a começar pela capa; À eterna questão “Quem é a Linda Martini?” a banda responde com um retrato a óleo da rapariga italiana a quem pediram emprestado o nome no início dos anos 2000. Depois de “Sirumba” (2016), álbum aclamado pelo público e crítica, o novo disco não se limita à revisão da matéria dada e oferece-nos uma banda com vontade de ir para fora de pé. “Linda Martini” é abrasivo, trazendo à memória “Casa Ocupada” pela sua urgência e descontrolo, mas revela um equilíbrio cada vez maior desses elementos com o ritmo, a melancolia e o intimismo do seu antecessor; os Linda Martini de hoje podem ser Rock e Fado, Fugazi e Variações, Fela Kuti e Afrobeat, Tim Maia e Funk, sem nunca soarem a outra coisa que não eles. Poucas bandas sabem como remexer e criar desconforto à primeira audição; Da harmonia ao caos, do balanço lânguido às cavalgadas épicas. Linda Martini soa a disco feito por quatro cabeças entre quatro paredes, sem medo que se oiça do lado de fora. E isso não é dizer pouco; continuam a ser André Henriques (Voz e Guitarra), Cláudia Guerreiro (Baixo e Voz), Hélio Morais (Bateria e Voz) e Pedro Geraldes (Guitarra e Voz).

Light Gun Fire – projeto musical que nasceu em 2015. Inicialmente arquitetado por “Cam8es” ou Luís Grade Ferreira (voz) e YANAGUI ou Gui Salgueiro (teclas), mais tarde reuniu ainda João Pestana (baixo) e João Freitas (Bateria). O projeto ganha forma quando estes se juntam a diversos produtores e songwriters, nacionais e internacionais, já tendo trabalhado com nomes como Agir, MINX, Iccarus, Andrezo, Lucas Estrada, entre outros; o estilo que melhor os define é o pop eletrónico, influenciado por sonoridades como o funk,  soul, disco e r&b. Têm editados os singles “Moon and Back”, All on You”, “Closer”, “Running Home”, “Upside Down” e em setembro de 2019, editaram “Never Know”.

Lince – é o projecto a solo de Sofia Ribeiro;  nasceu em Guimarães, actualmente reside no Porto. Estudou dança, música e artes plásticas e divide, hoje, o seu tempo por várias áreas artísticas; o seu percurso na música destacou-se, nos últimos anos, por fazer parte de We Trust e de There Must Be a Place, onde tocava sintetizadores e piano. No seu projecto musical a solo, chega sonoramente, através de vozes, pianos e sintetizadores.

Lince


Linha da Frente – projecto musical que resultou da colaboração de vários músicos portugueses; sob o título Rock e Revolução, este projecto nasceu da conjugação de esforços de um conjunto de pessoas: João Aguardela (Sitiados e Megafone), Luís Varatojo (Despe & Siga), Viviane (Entre Aspas), Dora Fidalgo (Delfins), Janelo (Kussondulola), Prince Wadada e Rui Duarte (Ramp); baseado em poemas de autores portugueses, como Fernando Pessoa, Natália Correia, António Aleixo, Manuel Alegre, António Ramos Rosa, Ary dos Santos e Alexandre O'Neill, o projecto começa em 1999 como forma de celebrar os 25 anos do 25 de Abril e lançaram um CD-single, em edição de autor, com uma versão de "Mudam-se os Tempos, Mudam-se a Vontades". As receitas reverteram a favor do CNRT; em 2002 foi editado o álbum homónimo. Ainda nesse ano foi promovido um concurso destinado a premiar a melhor remistura para o tema "As Facas"; o tema "Solidariedade (remix)" foi incluído na compilação "Mundial 2002"; alguns dos temas d' A Naifa, grupo de João Aguardela e Luís Varatojo, tinham sido feitos para a Linha da Frente.

Little Friend  – 5 anos depois de "We Will Destroy Each Other", álbum de estreia que os deu a conhecer, regressaram com o segundo álbum, "A Substitute for Sadness". O projeto de John Almeida esteve ausente durante um período em que houve uma desconstrução gradual de tudo o que estava a ser escrito e vivido, até ser inevitável uma reconstrução quase total da música, do som, e até da identidade do projecto. Depois de mudanças profundas, tanto a nível pessoal como criativo, este disco pretende chegar a uma nova sonoridade, com mais arranjos, orquestração, e uma produção mais cuidada, sem nunca perder o objetivo de escrever canções. De novo numa parceria e colaboração muito próxima com o seu produtor André Tentugal, também responsável pelos arranjos e composição, os Little Friend têm como single de avanço "Sombre Song", que reflete o fascínio pela fronteira sonora entre a estética de cantautor dos finais dos anos 60 e a orquestração do início da década de 70, que trouxe temas mais sombrios para as letras e tentou alargar os limites da produção. Gravado, misturado nos Estúdios Sá da Bandeira, no Porto, por João Brandão, este tema dá-nos um sinal do que virá brevemente. O desconcertante videoclip, com a presença intensa do ator Tommy Luther, foi também realizado  por André Tentugal.

Lójico – é João Correia, rapper de Gaia que fez as suas primeiras gravações no mundo do hip hop em 2015; a sua primeira mixtape surgiu em 2016, intitulada “Lojicamente”; em 2018 lançou o EP de estreia “Amor & Arte”, incluindo 7 faixas e contando com as participações de Holly, Sien, João Tamura, Kap e Lazuli; em 2019, Lójico lançou os singles ”Canela (Prod. Sien47)” e “1 minuto”.

Lolly Pop – programa radiofónico produzido por Vitor Pinto na Radio Universitária do Minho (R.U.M.) entre 1998 e 2005; totalmente dedicado à nova música nacional e internacional alternativa; feito com emissões em directo e com convidados em entrevista e com pequenos concertos em formato acústico em estúdio; em 2006 o programa migrou para a Radio Trofa sobre o alterego de "Lusco Fusco"; regressou ao nome original na Radio Digital de V.N. de Famalicão e habita desde 2017 na Radio Radical semanalmente às sextas entre as 22h e a meia noite; por entre inúmeros convidados em opinião e crónicas destaca-se os contributos de Zé Pedro, Nuno Calado, Miguel Pedro, João Carvalho ou Paulo Furtado. ★

Lone Lisbonaires – projecto formado em 2012 por Moorish Boy (voz, guitarra e foot drum) e Spranger P. (harmónica), a quem posteriormente se reuniram Fernando Raposo (bateria), Afonso Serro (teclas) e John Klima (baixo); em 2019 editam o segundo álbum da banda, “Varina Voodoo”; inspiram-se na cultura musical afro-americana do delta Mississipi, filtrada pela luz particular de uma tarde à beira Tejo. Cultivam o gosto pelas expressões mais rudimentares do blues e da folk, actualizadas pela energia rock’n’roll que transforma os concertos em momentos de partilha intensos; tendo como ponto de partida o blues do princípio do sec. XX (já bem presente em “Deported Songs” – primeiro álbum, editado em 2015), aprofundam essa deriva numa ligação natural a Portugal e à cidade de Lisboa em “Varina Voodoo”, tendo agora a língua portuguesa como espaço privilegiado de criação das novas canções que incluem o disco.

Loucuras – sala de cinema lisboeta, entre o Rato e a Estrela, inaugurada em 1931, viria a transformar-se em lugar de concertos; a partir da segunda metade dos anos 80 e no início dos 90 recebeu LX-90, Afonsinhos do Condado e Café Lusitano, entre outros, quando a direção artística cabia a José Nuno Martins; seria reconvertido em estúdio de televisão e foi casa da Orquestra da Felicidade, do Brilho e da Glória, que atuou com Heróis do Mar e Trovante; os Ena Pá 2000 gravaram ali um DVD quando já se designava Zona Mais; em 2002, o edifício foi classificado como imóvel de interesse público. - in Blitz (Miguel Francisco Cadete)

Lovers & Lollypops – editora e produtora com mais de 70 edições entre elas, discos de Glockenwise, Filho da Mãe, Memória de Peixe, Sequin, Black Bombaim, Jibóia ou Duquesa, entre muitos outros projectos; nasceu em 2005 no Porto com a edição do disco dos Green Machine de Barcelos; produz o Milhões de Festa, o Tremor nos Açores, Serralves em Festa!.

Luis Salgado


Luís Armastrondo – este espaço de concertos na Ribeira do Porto, gerido por Manuel Sousa e João Faiões, abriu portas durante a década de 80, tendo-se tornado numa espécie de extensão do Rock Rendez Vous, dada a natureza da sua programação: bandas como Bramassaji, Mão Morta, Essa Entente, Emílio & a Tribo do Rum, Seres, Entes Queridos ou Sitiados apresentaram-se aí regularmente; o espaço mudou de gerência em 1988, altura em que o nome se alterou para Louis Armstrong; em 1990, uma derrocada na encosta que dava para as costas do edifício colocou um ponto final na sua história. - in Blitz (Rui Miguel Abreu)

Luís José Martins – é guitarrista do grupo Deolinda; estudou no Conservatório Nacional de Lisboa, em França e em Castelo Branco, na Escola Superior de Artes Aplicadas onde se licenciou em Música. Leccionou a disciplina de Guitarra clássica em vários conservatórios do país; como músico, foi membro fundador do grupo "Bicho de 7 cabeças", PowerTrio e Deolinda.

Luís Salgado – guitarrista, programador e fundador das bandas U-Clic e Stereoboy; programador do espaço cultural Maus Hábitos no Porto.

Luís Severo – jovem cantor e compositor português, estreou-se com o bem-sucedido "Cara d’Anjo" (2015) e em 2017 editou o homónimo "Luís Severo", trabalho aclamado pela crítica especializada e pelo grande público, produzido por Manuel Palha (Capitão Fausto) e Diogo Rodrigues; escreve canções de amor que ficam no ouvido, com uma lírica marcada por metáforas luminosas e histórias do quotidiano, identificáveis para qualquer um; a sua identidade única no panorama da nova música portuguesa não deixa indiferente os que assistiram às suas performances; foi também produtor de artistas como Filipe Sambado e Éme e compositor em temas de Cristina Branco; foram vários os anos a que se dedicou ao projecto Cão da Morte. Canções sombrias onde se refugiou desde os 16 anos de idade a aprimorar a escrita e a composição; depois de várias edições, em jeito de purga, decidiu assumir-se em nome próprio; ‘Cara D’Anjo’ trouxe-o com uma voz mais distinta. As canções surgiram mais extrovertidas, reflexo da afirmação de uma nova persona pop para Luís Gravito; depois do sucesso de singles como “Canto Diferente” ou “Ainda É Cedo”, a banda formou-se com Bernardo Álvares, baixista, e Diogo Rodrigues, o baterista que o aproximou de Alvalade e da boa gente dos Capitão Fausto. Foi precisamente pela Cuca Monga dos Capitão Fausto que, no início de 2017, editou o seu segundo disco de originais ‘Luís Severo’. Aqui se expôs, ao piano, a novos arranjos e a outros alcances vocais, com a produção de Diogo Rodrigues e Manuel Palha; o disco contou ainda com a participação de Tomás Wallenstein, Salvador Seabra, Francisco Ferreira, Violeta Azevedo, Teresa Castro, Manuel Lourenço, Bia Diniz; tudo músicos prolíferos de nova geração; no Teatro Ibérico celebrou o novo disco ao piano e voz num concerto especial em que aposta como crescimento natural do seu trabalho. Assim aconteceu no Passos Manuel e no Salão Brazil em Coimbra, ambos esgotados, e da mesma forma se apresentou em vários Festivais no último trimestre de 2017; ‘Luís Severo’ é considerado por vários meios especializados o melhor disco de 2017; no final desse ano lançou ainda 'Pianinho', disco de 8 canções em que mostrou o formato ao piano e voz; no início de 2018 passou por uma residência artística nos Açores – Arquipélago: Centro de Artes Contemporâneas -, de onde trouxe material para um novo disco; do choque concordante entre o acústico e o eletrónico, da contenda conciliante lírica e de todos os contrastes imagéticos, afasta-se do que já por si foi feito e, sem nunca perder o centro que o particulariza, chega assim, em 2019, com o seu terceiro disco, “O Sol Voltou”. Segundo o próprio Luís Severo, este é o seu “disco mais pessoal e confessional”. Este registo “é mais amor e menos paixão, mais família e menos multidão, mais vida mas também mais morte”.

Lupanar


Luís Varatojo – músico e produtor; inicia a sua carreira musical no final dos anos 80 depois de sair da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde estudou Design de Comunicação. Funda em 1986 a banda Peste & Sida com a qual gravou quatro álbuns de originais e deu cerca de três centenas de espectáculos. Em meados da década de 90 cria um heterónimo para a banda e grava três álbuns sob a designação Despe e Siga. Esta banda faz várias digressões pelo país até ao verão de 2002. Ao mesmo tempo, vai construindo com João Aguardela o projecto Linha da Frente, que editou um álbum de originais em 2002. O projecto foi levado a palco em vários concertos em Portugal e em Espanha, e extingue-se um ano depois; da parceria com Aguardela nasce A Naifa, banda que editou até ao momento cinco álbuns e um livro/dvd. Fizeram seis digressões nacionais e espectáculos um pouco por todo o mundo; a partir de 2009 dedica-se também à concepção e produção de espectáculos originais e à direcção artística de eventos; juntamente com Gabriel Gomes formou os Fandango.

Lupanar – nascem no ano 2000, do encontro de Ana Bacalhau, Dídio Pestana e Gonçalo Tocha, então todos alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, juntando-se à banda Carlos Vann, Jan Peuckert, José Pedro Leitão e Tiago Rebelo. Nesse ano e no seguinte, dão concertos em várias salas da cidade, contando com a associação Abril em Maio como primeiro espaço de ensaios e de apresentações. Mas é em 2002 que a banda atinge o seu auge de popularidade, num concerto dado na Aula Magna da Universidade de Lisboa; no ano de 2003, a banda participa numa compilação de homenagem a Carlos Paredes, com uma versão de "Encruzilhada Em Restos Menores"; dois anos depois lançam o seu único disco oficial, com a colaboração de Carlos Guerreiro e Nuno Reis, produzido por José Moz Carrapa. Apesar de bem recebido, a banda desintegra-se pouco tempo depois, dando um concerto de despedida na discoteca B'Leza; a linha gráfica dos cartazes de alguns concertos entre 2002 e 2006 e do álbum dos Lupanar, reconhecível pelos seus desenhos naturalistas e de influência soviética, esteve a cargo de Luís Manuel Gaspar.

Luta Livre – um projecto de Luis Varatojo (Peste & Sida, Despe e Siga, Linha da Frente, A Naifa, Fandango); a cantiga é uma arma que a Luta Livre dispara com estrondo contra o adormecimento coletivo. A desinformação é o ópio do povo. A ignorância facilita a manipulação das massas. A apatia permite que outros tomem decisões por nós. Luta Livre é pois música de intervenção alicerçada na melhor tradição de Zeca Afonso, José Mário Branco, Clash ou Gil Scott-Heron, mas com uma linguagem estética aplicada à vida contemporânea, feita de ecrãs, redes sociais, frases curtas, movimentos rápidos. Musicalmente, também responde a essa nova essência mesclada, algures entre o jazz, o pop e o hip-hop, mas sem nunca se dispersar ao ponto de pôr em causa a clareza da mensagem. Mudam-se os tempos mudam-se as canções. Mas a Luta continua.

Lux Records – fundada em 1996, por Rui Ferreira, em Coimbra, como convite de António Cunha, mentor da Kaos Records, para explorar a música alternativa que fervilhava na cidade; as primeiras edições da Lux Records  foram “10 Anos Sempre no AR! (Compilação da Rádio Universidade de Coimbra, 1996), “LoudCloud” (António Olaio & João Taborda, 1996) e “Outer Space Shit” dos Tédio Boys, que não chegou a ser comercializado; possui no seu catálogo nomes como Sean Riley & The Slowriders, The Legendary Tiger Man, Belle Chase Hotel, Tédio Boys, d3ö, Wraygunn, Bunnyranch, Tiguana Bibles, Ruby Ann & The Boppin’ Boozers, É Mas Foi-se, Ghost Hunt, António Olaio & João Taborda, Azembla’s Quartet, Victor Torpedo, Tracy Vandal, Bodhi, The Walks, Millions, Wipeout Beat e Raquel Ralha & Pedro Renato, Birds Are Indie, Twist Connection, a Jigsaw, entre outros.



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