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Nádia Schilling - natural das Caldas da Rainha, cresceu com o movimento de rock alternativo que popularizou a cidade na década de 90. Com influências folk mas também do rock e do jazz o primeiro trabalho foi gravado ao longo de dois anos e contou com diversos convidados. As músicas foram compostas numa velha guitarra acústica, após o período tumultuoso que se seguiu à morte da sua mãe. “Above the Trees” surge assim como um disco de uma escuridão subtil e invulgar, onde se expõe como forma de exorcismo de sombras e de catarse, mas também como um disco de memórias e um tributo.

Nádia Schilling


não simão - escrevem canções em português. Canções que se passeiam entre o intimismo e o optimismo. Afirmam-se pela negação do enfado, do prosaico, do previsível, com músicas descomprometidamente sérias, resultantes de um quinteto heterogéneo que viaja entre a música de cancioneiro, o rock alternativo, ou o jazz; juntos desde 2013, passaram já por inúmeras salas e festivais nacionais. Fazem parte da colectânea Novos Talentos Fnac 2015. Em residência artística durante o ano de 2017 no Irreal, em Lisboa, convidaram para colaborações músicos como Manuel João Vieira, Carlos Barretto, Marta Miranda, Madalena Palmeirim, João Berhan, entre outros; as suas músicas dão grande importância à palavra escrita e cantada, em português. A riqueza musical vai da canção intimista à pop, passando pelo rock ou o desafio para dançar um ska bem humorado; na voz e guitarra Simão Palmeirim, no baixo Pedro Fernandes, na bateria José Anjos, no trombone Marco Alves e no saxofone barítono Ana Raquel.

Niagara - depois de lançarem em 2018 o seu primeiro longa duração “Apologia”  amplamente elogiado pela crítica internacional, os Niagara estão de volta com “Pais e Filhos” para a aclamada editora Príncipe que tem dado voz à música da suburbia lisboeta; o trio de António Arruda, Alberto Arruda e Sarah Eckerson continua na senda de terrenos mais exploratórios da música electrónica e concreta, com conhecimento de causa da pista de dança mas cada vez mais longe dela. Com ou sem suporte audiovisual, os Niagara apresentam-se ao vivo em trio ou em versão DJ em duo.

Nice Weather for Ducks - chegam dos arredores de Leiria e são um grupo de amigos que cresceram a ouvir dizer que a música estava na internet e que cedo concluíram que não há nada melhor do que assistir a um concerto ao vivo. Confessam-se viciados em canções (de todos os géneros e feitios) e no som de instrumentos que mandaram vir do ebay; chegaram em 2012 e com "2012". Como tem sotaque inglês deve pronunciar-se “Twenty Twelve”, depois viajaram em "Back To The Future" e do primeiro disco "Quack" ainda veio o terceiro single "Bollywood"; depois de abrirem a compilação Novos Talentos Fnac, abanaram o Vodafone Mexefest ou o Bons Sons e venceram no festival espanhol Monkey Week (onde receberam excelentes críticas e intensa passagem na RNE3 que os apelidou de “animal collective com canções”); refugiaram-se em Punta Cana e descobriram o amor. Regressaram aos discos em 2016 com "Love Is You And Me Under The Night Sky" apresentado pelo single "Marigold", que teve em grande destaque na novela Verão M da RTP1; afirmando-se como banda de lançamentos bissextos, ao lançarem álbuns de 4 em 4 anos, pode ser que em 2020 voltem a juntar-se para um terceiro.

Nídia - a afro-portuguesa de 23 anos lançou o seu segundo álbum “Não Fales Nela Que A Mentes", novo capítulo na sua fulgurante carreira internacional. A recepção crítica tem sido brilhante, o Expresso atribuiu-lhe pontuação máxima e o Público qualificou-o de “um magnífico álbum”, o Guardian clama que “Nídia shines in her new, more meditative album, showcasing a breadth of dance genres with a keen eye for emotion and turmoil” e a Resident Advisor distinguiu o disco com o selo #RARecommends.

Niki Moss - é o alter-ego de Miguel Vilhena, músico multi-instrumentista, fundador da editora Pontiaq, vocalista da banda Savanna e produtor de uma série de outras bandas portuguesas (Pista, Ditch Days, Marvel Lima, Flying Cages, George Marvinson...). A solo dá-nos a conhecer uma coleção de trabalhos compostos, produzidos, gravados e misturados exclusivamente pela sua mão com a chegada do seu primeiro álbum. "Gooey" descortina uma escrita arrojada e um experimentalismo vibrante, sem nunca perder um certo apelo pop que torna estas músicas irresistíveis. Neste registo o universo analógico convive com um futurismo vincado por distorções refinadas e arranjos obsessivamente detalhados, provas de uma estética fora do comum.

Nikkilouder - são uma banda do Porto com uma interpretação muito particular de musicas do vasto cancioneiro rock´n`roll dos tempos modernos e antigos, um contrabaixo, uma guitarra, um pedal de loops, um violino e uma voz que podem ser duas se o pedal de harmonias funcionar; fazem parte da banda Xinas na guitarra, pedais e voz, Cavalera no contrabaixo e Lomokova no violino e percussões.

Noa


Noa - amante de fado, música brasileira e jazz clássico e influenciada por vários espectros musicais e temporais, a cantora, violinista e compositora; manifesta uma nova concepção de música portuguesa, através da construção de composições harmoniosas e habilmente, criadas, a partir da sinfonia entre a voz e o violino; depois de “As Coisas Boas”, lançou o segundo álbum, “Cicatriz”, um cruzamento entre o fado contemporâneo e a música popular brasileira e sul-americana. O álbum composto por temas sempiternosecicatrizes que se podem revisitar em diferentes momentos de nostalgia ou de euforia. “Cicatriz” é um álbum dualizado, composto por uma partilha de sentimentos e onde a simbiose entre os temas originais são correspondidos pelos temas de outras vozes; desde sempre que Noa tem como preocupação o bem-estar social, o que a levou a engajar-se a campanhas de associativismo e eventos de ações solidárias. Em digressão nacional apresentou concertos inclusivos o álbum “Cicatriz” e inaugurou o projeto social com cariz inclusivo, que surgiu com a necessidade de colmatar uma lacuna que Noa sentia: um mercado nacional e cultural pouco aberto a pessoas “diferentes”. Como tal, os seus concertos inclusivos, contaram com a participação ativa de utentes e crianças da APPACDM, onde poderam intervir e participar no próprio concerto de uma forma lúdica e musical e sentirem-se verdadeiras estrelas no palco. Com certeza que estas emoções ficaram para sempre “cicatrizadas” nas suas almas.

Noites Longas - diz a lenda que ali funcionou a Aula do Risco, gabinete responsável pela reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1775. Mas o palacete do Casa Pia Atlético Clube, em Santos, Lisboa, foi também o lugar onde Zé da Guiné, Mário Duarte e Hernâni Miguel fundaram as Noites Longas; a partir de 1985, era ali que terminavam as noites de sexta-feira, sempre sem cartaz anunciado. Ena Pá 2000, Rádio Macau ou Xutos & Pontapés atuaram ali, sendo frequentes as presenças de Eduardo Prado Coelho, Miguel Esteves Cardoso, Pedro Ayres Magalhães ou Rodrigo Leão; no mesmo espaço funcionou depois o B.Leza. - in Blitz (Miguel Francisco Cadete)

Norton - entre o indie pop, synth pop, rock alternativo e uma secção rítmica que puxa para a pista de dança sempre que pode, o quarteto de Castelo Branco soma já cinco registos de originais, dois álbuns de remisturas, digressões pela Europa e pela Ásia, edições no Japão e um documentário. Mas nestas coisas da música, a matemática nem sempre é o mais importante e, por isso, o impacto que mantêm ano após ano baseia-se largamente na relação que conseguiram conquistar com o público, sendo amplamente acarinhados de norte a sul do país; são Pedro Afonso, Rodolfo Matos, Leonel Soares e Manuel Simões. “Heavy Light” marca o regresso da banda aos discos e traz de volta os Norton na sua melhor forma, com canções ilustradas pelo seu indie rock que ilumina corações. No quinto álbum de originais, a banda decidiu abrandar e olhar em volta com mais atenção, sem nunca perder a identidade, naquele que é o seu registo mais honesto e ecléctico.

Novos Talentos FNAC - uma aposta da FNAC numa geração de novos músicos que vão fazer a história da música portuguesa; desde 2007 que é assim e já grandes nomes passaram por aqui, antes de tudo. Acreditam que este é o papel deles, dar palco a todos quantos querem abraçar a cultura e ser parte dela. Ser o agitador cultural e promover o que fazem tão bem. Estes músicos chegaram até aqui movidos por paixão e esforço. Até onde vão? Tudo depende deles.

NU - apontando como principais influências na sua sonoridade bandas como Swans, Einstürzende Neubauten, Mão Morta, entre outros, definem-se como "uma banda de rock experimental com um trabalho multidisciplinar que funde na música elementos de outros medium, como a literatura, o vídeo e a performance"; "Diferentes Formas da Mesma Areia Morta" é um álbum composto por 3 faixas, gravadas de forma sequencial numa sessão única (live take) que foi também filmada, dando origem ao vídeo que acompanhará o álbum; NU emerge da colisão entre o rock e o denso universo industrial. Um som de pulsação dura e maquinal que, aliado à literatura e à poesia, funciona como propulsor para a atitude performativa e criadora de imagem. Guiada por passagens de escritores como Thomas Pynchon, Michel Houellebecq ou Malcolm Lowry, a voz que ecoa no novo álbum dos NU expressa a perda de humanidade, a alienação tecnológica e o individualismo, o medo, o impulso, a psicose e a competição feroz e generalizada que criaram o clima de decadência que paira sobre a civilização ocidental. Ou, nas palavras de Pynchon, o mundo cada vez mais em rota de colisão com o inanimado; nascidos em 2016, em Santo Tirso,  lançaram o primeiro EP “Sala de Operações nº 338” nesse mesmo ano; em 2018, gravaram o EP “II” e contam no currículo com passagens por palcos como Indie Music Fest, Zigurfest, Woodrock Festival, Palco RUC da Queima das Fitas de Coimbra, Basqueiral, Hard Club, Sabotage, Maus Hábitos, entre outros; a formação é composta por André Soares no baixo, Carlos Adolfo no saxofone, guitarra e percussão, Miguel Filipe Silva na guitarra, Ricardo Coelho na bateria, Rui Pedro Almeida na voz e Urbano Ferreira no teclado, electrónica e percussão.

Nuno Dias


Nuno Calado - radialista português; atua como locutor e produtor de rádio na Antena 3 e comentador da SIC Radical; é mentor e a voz por detrás do Indiegente. O programa da rádio Antena 3 notabilizou-se pela proposto alternativa ao mainstream musical e também por um forte apoio à música nacional; na celebração dos 15 anos do programa, em conjunto com a Chaosphere Recordings e a RagingPlanet, lançou uma compilação em vinil 12” (edição limitada), com um conjunto de temas escolhidos por si, entre temas inéditos e exclusivos, desde as bandas mais conhecidas como os Mão Morta ou os X-Wife aos projectos menos expostos ao foco mediático como os Asimov ou Pe7er Panic; para celebrar os 20 anos do programa, o desafio foi um festival de música. O Indiegente Live realizou-se a 13 de Outubro no Lisboa ao Vivo, com Adolfo Luxúria Canibal, Mr. Gallini, Scúru Fitchádu, Sean Riley e Tó Trips entre outros; começou a fazer rádio na rádio-pirata Radio Urbana de Almada na década de 1980; iniciou o trabalho na Antena 1 da RDP em 1991, tendo migrado para a Antena 3 quando da sua fundação (1994), ano em que criou o programa de rock alternativo e independente; nesta emissora participou em diversos programas, como por exemplo o "Rádio Clube" e o "MP3"; foi, juntamente com Fernando Alvim, o primeiro apresentador do programa "Prova Oral"; é um dos No DJs Antena 3, juntamente com Filipe Nabais e Luís Oliveira e é um dos jurados do Rock Nordeste.

Nuno Dias – representante da Domino e da Popstock! em Portugal; comentador do programa radiofónico “Obrigado, Internet; alternador de discos.

Nuno Prata - foi o baixista da popular banda portuense Ornatos Violeta. Depois da extinção da banda, em 2002, começou uma carreira a solo, e lançou uma maqueta com Nicolas Tricot, ex-Red Wings Mosquito Stings, intitulada "Nuno, Nico" (2004). Os temas eram: "Não Deixes de Querer Fugir"; "Nada é Tão Mau"; "Guarda Bem o Teu Tesouro" e "Já é Sábado". As mesmas canções foram regravadas mais tarde, em jeito de se tornarem parte integrante do primeiro álbum em nome próprio, entre outras 15 faixas; o disco, intitulado "Todos os Dias Fossem Estes/Outros", saiu em meados de 2006. O ponto forte é o sabor tradicional do seu folk, que em vez de se apoiar numa estrutura básica de guitarras acústicas (como é costume pelo Mundo fora), se dedicou a um multi-instrumentalismo variadíssimo, partindo dos instrumentos mais improvisados, com a indispensável ajuda de Nicolas Tricot, que o produziu. No tema "Alegremente Cantando e Rindo Vamos", existem coros que acompanham a voz de Prata, esses interpretados por todos os elementos dos extintos Ornatos Violeta; em 2010, lançou o segundo álbum a solo: "Deve Haver". Foi produzido por Hélder Gonçalves e contou com as participações de Manuela Azevedo e B Fachada. O primeiro single foi "Essa Dor Não Existe (Tu sabes disso, não sabes?)"; quatro anos mais tarde edita o álbum homónimo, o seu terceiro disco, uma edição de autor apoiada pela Fnac Cultura e GDA.

Nuno Prata


Nuno Rebelo - músico autodidacta tendo formação em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa; fez parte das bandas Street Kids (1980-83), Mler Ife Dada (1984-90), Plopoplot Pot (1991-92) e Polyploc Orkeshtra (1992-95); em 1988 foi autor da banda sonora para o 3º desfile de moda "Manobras de Maio". O duplo-álbum "Sagração do Mês de Maio (1ª Sinfonia Falsificada)" foi editado em 1989 pela EMI-Valentim de Carvalho. Desde então compôs música para filmes, peças de teatro e espectáculos de dança, tendo trabalhado com os realizadores José Nascimento, Edgar Pêra, Jorge Paixão da Costa, Jorge António, com os encenadores Águeda Sena, José Wallenstein, António Feio, Paulo Filipe Monteiro, e com os coreógrafos Paulo Ribeiro, Mark Tompkins, Vera Mantero, João Fiadeiro, Constanza Brncic, Aldara Bizarro, etc. Entre 1990 e 2005 foi autor de vários jingles publicitários, destacando-se o de Lisboa 94 Capital Europeia da Cultura (prémio de melhor jingle publicitário desse ano) e o jingle do Euro 2004 (Campeonato Europeu de Futebol); foi o compositor de "Pangea", o tema oficial da EXPO 98. Partindo de uma base sinfónica de cariz épico (orquestração de Nuno Rebelo e João Lucas, interpretação pela Orquestra Metropolitana de Lisboa) foram depois gravados vários músicos tocando instrumentos tradicionais representativos dos quatro cantos do mundo. Entre os músicos que participaram contam-se Pedro Caldeira Cabral (que tocou a guitarra portuguesa, rebab e xiao), Isabel Silvestre (voz), Pedro Joia (guitarra flamenco), José Silva (voz flamenco), Jovens do Hungu (vozes e percussões angolanas), Netos do N'gumbé (vozes e percussões guineenses), Cramol (coro feminino), João Lucas (acordeão), António Duarte (guzheng), Nuno Patrício (didjeridoo), Takile de los Andes (flautas andinas, charango) e o próprio Nuno Rebelo (balafon e outros instrumentos de percussão). Este tema foi usado nos filmes publicitários de promoção da Expo, era tocado diariamente na abertura da Expo 98 e foi ouvido também durante o fogo de artifício que marcou o encerramento da Expo 98. Foi autor da música para o espetáculo de fogo de artifício que marcou a abertura de Porto 2001, Capital Europeia da Cultura; foi considerado, em Abril de 1999, um dos principais nomes da música improvisada portuguesa. Neste âmbito deu concertos com músicos como Carlos Zingaro, Jorge Lima Barreto, Vítor Rua, Marco Franco, Ernesto Rodrigues, Kato Hideki, Shelley Hirsch, Peter Kowald, Sebi Tramontana, DJ Olive, Hans Joachim Roedelius, Agusti Fernandez, Tom Chant, Gianni Gebbia, Audrey Chen, Graham Haynes, etc. Participou em grandes ensembles de improvisação dirigida, destacando-se várias actuações com a Variable Geometry Orchestra (dirigida por Ernesto Rodrigues), a European Improvisers Orchestra (dirigida por Evan Parker), Cobra (dirigido por John Zorn) e ainda um ensemble com vários improvisadores dirigidos por Fred Frith no festival Mixtur em Barcelona. Em improvisações com bailarinos participou em espectáculos com Steve Paxton, Lisa Nelson, Mark Tompkins, Frans Poelstra, Vera Mantero, David Zambrano, Julyen Hamilton, Constanza Brncic, João Fiadeiro, Malpelo, Andrés Corchero, etc; revisita todo o seu percurso como compositor para teatro e dança no espectáculo "Compact Disconcert", com direção artística de Nuno Rebelo e direção cénica de Paulo Ribeiro e José Wallenstein, que foi apresentado no Teatro Nacional S. João (Porto) nos dias 21 e 22 de Junho de 2001. O disco com a gravação deste concerto foi editado pelo Teatro Nacional de S. João; entre 2013 e 2015 lecionou a disciplina de Improvisação Contemporânea na Escola Superior de Música Taller de Musics, em Barcelona.



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