Fotografias literárias...vistas por diferentes objectivas.





Esperança. Esta é a palavra chave deste pequeno maravilhoso romance. Em O Ódio que Semeias, Angie Thomas tem o poder de não só agarrar o leitor com uma história extremamente cativante, mas principalmente de sensibilizá-lo. Dependendo de quem lê, este livro é uma oportunidade para mostrar uma realidade que tantos, como eu, desconhecemos, ou então serve para espelhar emoções que muitos dos que a vivem sentem, servindo assim para que neste livro encontrem uma voz.
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O Ódio que Semeias de Angie Thomas

Instrumental de James Rhodes

Pequenos Boémios de Eimear McBride

Meia-Noite ou o Princípio do Mundo de Richard Zimler

O Fiel Jardineiro de John le Carré

O Ano da Dançarina de Carla M. Soares

Quando a Noite Cai de Nelson DeMille

Iluminações de Uma Mulher Livre de Samuel F. Pimenta

O Labirinto dos Espíritos de Carlos Ruiz Zafon

O Artista da Morte de Daniel Silva

A Desumanização de Valter Hugo Mãe

A célula adormecida de Nuno Nepomuceno

O Testamento de John Grisham

A Miúda da Banda de Kim Gordon (Sonic Youth)

Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada de Eimear McBride

Do Fundo do Coração de Mary Higgins Clark

Flores de Afonso Cruz

O Pavilhão Púrpura de José Rodrigues dos Santos

A Alvorada dos Deuses de Filipe Faria

Cinco Esquinas de Mario Vargas Llosa

The Empire de João Valente

A Companhia do Diabo de David Liss

Contos de cães e maus lobos de Valter Hugo

O luto de Elias Gro de João Tordo

Sonho Febril de George R. R. Martin

Purity de Jonathan Franzen

Para que nao te percas no bairro de Patrick Modiano

A ridícula ideia de não voltar a ver-te de Rosa Montero

O Leão Escarlate de Elizabeth Chadwick

Palestina - Paz, sim. Apartheid, não de Jimmy Carter

O Homem de Constantinopla e Um Milionário em Lisboa de José Rodrigues dos Santos

Expresso de Berlim de António Andrade de Albuquerque

















Ler este livro foi toda uma experiência. A primeira publicação deste livro foi a 25 de Maio de 2015, e a primeira pergunta que me ocorreu quando pousei o livro foi: como será que tem sido a sua vida até agora? Poderão perguntar-se porque é que um intervalo relativamente pequeno poderia causar tanta comoção, mas quem decidir pegar neste livro e mergulhar nele vai perceber que dois anos é tempo suficiente para uma vida levar uma volta de 180 graus (pernas para o ar) ou mais.
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Este livro arrasou comigo. Na verdade, a minha opinião poderia resumir-se a uma única palavra, o que é raro. IMPLACÁVEL.
Se quando li Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada, romance de estreia de Eimear McBride, achei que tinha sido revirada do avesso e que algo de muito profundo tinha ali sido remexido, ao ler Pequenos Boémios houve, novamente, alturas em que tive de o pousar.
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Gostei tanto deste livro que nem sei por onde começar…
Biografia de John Zarco, um miúdo meio Escocês, meio Português, meio católico, meio judeu, a viver no Porto nos anos de 1790.
O livro começa com uma inocente descrição da vida de um miúdo, ainda mais inocente, muito sensível e afectuoso, da classe média Portuense.
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Anos e anos a ouvir falar deste filme… nunca o vi… até descobrir o livro.
Emprestaram-me o livro e comecei a ler com algum entusiasmo… depois não me contive e vi o filme, ainda ia a meio do livro… e, ao contrário do que seria de esperar, ainda mais agarrada ao livro fiquei…
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O primeiro livro de Carla M Soares saiu em 2012. Ainda me lembro da febre que trazia comigo naquela altura de querer conhecer novos autores portugueses e a Carla foi uma dessas promessas que se concretizou. Com este seu quarto romance, todas as dúvidas que ainda ousassem existir são obrigadas a dissiparem-se.
Estamos perante uma escritora que cresce a cada obra, sendo que O Ano da Dançarina marca a entrada num novo patamar.
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Gosto deste autor. Gosto do policia bom!
Quando li “O Jogo do Leão” fiquei agarrada ao livro do inicio ao fim.
Nesta obra as personagens mantém-se. Dois anos depois tentam investigar, por conta própria, o enigma da explosão do Boeing 747 que, ao acabar de levantar voo, se incendeia no céu.
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Enquanto obra literária, a escrita é límpida e evocativa, chama à acção. O Samuel ainda não tem trinta anos, mas já mostra uma maturidade digna de se admirar e reconhecer. Isabel, a sua protagonista, confesso que nem sempre me deslumbrou. Penso que esta foi a maior diferença entre mim e as restantes apresentadoras.
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Este livro é viciante da página 1 à 860…
“A Sombra do vento” foi uma das obras que mais adorei ler…
“O Jogo do Anjo” já não me apaixonou tanto, mas estas personagens e estes cenários são deliciosos…
Não li o 3º livro desta quadrologia, mas estou agora a ler o último (ofereceram-mo) e estou completamente rendida.
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Este é o primeiro livro da Saga Gabriel Allon.
Antigo agente da Mossad, Gabriel procura um refugio na Cornualha dedicando-se ao restauro de quadros, procurando uma vida calma e uma fuga do passado. Mas “O Velho”, seu antigo chefe, procura-o para eliminar um eterno inimigo de Allon
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Este foi das obras mais belas que já li. Mas também a mais triste.
Passada na Islândia, essa terra fria, longínqua, numa aldeia isolada, Halla, uma menina de 13 anos, cedo deixa de poder ser criança.
Após a morte da sua irmã gémea, toda a família vive um grande desgosto, mas todos reagem de modo diferente.
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Mas. Que. Livro.! Eu sei que não devia estar tão espantada, afinal conheço o Nuno e tenho real noção do seu talento, mas tenho que admitir que superou qualquer expectativa que eu pudesse ter. Não menosprezando a Trilogia Freelancer, A Célula Adormecida está noutro patamar. Se por um lado o volume do livro pode assustar, afinal são quase 600 páginas
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Troy Phelan, um dos 10 homens mais ricos dos Estados Unidos, tem onze bilhões de dólares para distribuir pelos seus herdeiros… ou não!
Numa família completamente disfuncional, 3 ex-mulheres e alguns filhos já em idade adulta, o Sr. Phelan choca o mundo com o seu Testamento e posterior suicídio.
Farto de uma família que sempre viveu à custa do seu dinheiro, uma família que nunca conseguiu construir nada,
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Mal acabei de ler este livro, há umas semanas atrás, não resisti em escrever automaticamente um Diário de Bordo em que realçava o quanto esta leitura tinha sido qualquer coisa. Uma coisa é quando conhecemos os artistas de nome e os vemos em fotografias e vídeos ou até espectáculos, outra coisa é quando mergulhamos nas suas vidas e encontramos histórias que nos tocam e comovem, mas também nos inspiram. O discurso de Kim Gordon é simples, directo, pragmático, mas também espelha a sensibilidade que a artista diz sempre ter tido,
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De tempos a tempos apanho livros sim, livros que contém em si muito mais do que meras páginas com letras que em sequência formam frases de uma história linear. Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada é, provavelmente, uma das obras mais perturbadoras e brutais que já li. Demorei algum tempo a arrancar com a leitura, esta requer alguma atenção e concentração iniciais para que possamos perceber a (não) estrutura da narrativa e que papel directo outros intervenientes têm na forma como a protagonista expõe as suas vivências.
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Uma actriz muito famosa, perto de uma separação, aparece morta na sua casa de férias.
Um marido amoroso, mas suspeito.
Uma amiga também assassinada há mais de 15 anos.

Uma policial atraente que ainda se está a habituar ao seu novo coração, transplantado há menos de 2 anos.
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Desde que foi publicado, não há tanto tempo assim, que já li este livro duas vezes. Estou capaz de ler uma terceira, mas não ainda, não para já. Não sei bem descrever esta capacidade que Afonso Cruz tem de nos fazer primeiro estranhar e depois entranhar. Houve obras em que a empatia e foco foram automáticos, mas com Flores o processo foi diferente. Após a primeira leitura, senti que tinha gostado, mas que nem sempre tinha compreendo. Existe um grau de subtileza considerável em alguns diálogos, em algumas reflexões dos personagens,
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O segundo livro de uma triologia não deveria ser lido antes do primeiro… mas eu fi-lo… e não desgostei…

São 4 cenários: Portugal, Rússia (Ucrânia), China e Japão em 1930, quando a bolsa de Nova Iorque entra em colapso e milhares de empresas fecham, milhões de pessoas vão para o desemprego e a crise se instala no planeta.

Em Portugal temos a ascensão de Salazar de ministro das Finanças a Primeiro Ministro, na Rússia, a entrada do comunismo, na China a luta contra o
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Acompanho o Filipe há quase tantos anos como aqueles que leio romances. Acompanhei As Crónicas de Allaryia, que são um marco na literatura fantástica (e não fantástica) portuguesa, fiquei apaixonada pelos livros Felizes Viveram Uma Vez (em que obviamente não houve consenso com os restantes leitores já que os livros não tiveram nem de perto o sucesso das Crónicas), e é agora com tremendo orgulho que vejo este A Alvorada dos Deuses a ser publicado. Basta trocar meia dúzia de palavras com o Filipe (e eu só falo com ele praticamente a cada Feira do Livro, e não fui à última, imaginem o que está por colocar em dia!) e seguir o seu blogue para percebermos que o seu universo literário vai muito para além das Crónicas.
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Peru 1990

Alberto Fujimori.– Japonês (diz-se Peruano) - Presidente do Peru entre 1990 e 2000, derrotou o próprio autor desta obra nas eleições e 1990.
Vladimiro Lenin Montesinos Torres (O Doutor) - Chefe de fato do Serviço de Inteligência Nacional do Peru e assessor presidencial entre 1990 e 2000, durante o governo de Alberto Fujimori.
Foram anos de ditadura, terror, sequestros, mortes e muita sujidade nos tablóides peruanos.
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Ter o BranMorrighan tem sido uma experiência extraordinária. Já passaram mais de sete anos desde que criei este espaço e dizer que o crescimento, tanto meu como do espaço, tem sido brutal é abusar do eufemismo. De lendas mitológicas deu-se o salto para a literatura, para mais tarde me render de igual modo à música. E fez sentido a ordem por que tudo aconteceu, porque também na minha vida primeiro entrou a literatura e só depois a música. Pelo menos com que eu me identificasse.
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Londres Sec XVIII. Benjamin Weaver, ex-pugilista e mestre do disfarce vê-se numa encruzilhada, num jogo de chantagens mortiferas com uma pesonagem super enigmática, Mr. Cobb, que nunca ninguém viu nem ouviu falar.

Mr. Cobb pede a Weaver, sob pena de aprisionar a sua familia e amigos, que roube uns documentos na Companhia Btitânica das Indias Orientais e aí começa o jogo cada vez mais complicado e perigoso.
É um livro muito interessantes e de facil leitura, que agarra o leitor até ao fim!
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Não sou uma especialista nas obras de Valter Hugo Mãe, pelo contrário, transporto comigo a vergonha de ter lido pouco mais do que A Desumanização e algumas das suas crónicas. Tive foi o privilégio de o conhecer há pouco mais de um ano e de o entrevistar. Não será demais dizer que sou hoje uma pessoa mais rica depois de o ter ouvido e ainda mais depois de ter lido esta pequena pérola que é este livro de contos. Sem bajulações ou qualquer tipo de elogios fáceis, digo-vos isto porque sou mesmo da opinião que estamos perante um escritor que tem a capacidade de transformar
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Ser-se português implica carregar todo um legado emocional. Se é verdade que o sentimento saudade só tem palavra definida na nossa linguagem, também é verdade que existem pequenas particularidades que parecem ser encontradas só na nossa gente. A literatura portuguesa tem-se mostrado, nos grandes romancistas, recheada de uma profundidade que é raro encontrarmos na literatura estrangeira. Não falo de complexidades ou genialidades, falo antes de uma capacidade em explorar emoções e locais intrincados da mente humana no que toca ao relacionamento do eu consigo mesmo e do eu com os outros.
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Quem pega nesta obra e acha que vai encontrar uma mini-guerra dos tronos, desengane-se.

Este livro foi escrito muito tempo antes. é um dos primeiros livros do autor e e está bem longe de ter o suspense, o enredo e paixão que se sente ao ler as Cronicas de Gelo e Fogo.
O que não mudou nada no autor é a quantidade de mortes e de sangue a que nos vem habituando.

Na segunda metade do século XIX, Abner Marsh é um dos homens que faz negócio com as viagens
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"Purity" agarrou-me... e já não me lembrava de um livro que me agarrasse... Por isso, gostei!

Gostei porque fala de Berlim, do Muro, da sociedade que viveu o momento da queda do Muro.

Gostei porque esta obra abarca outro tema pelo qual também nutro algum interesse - hacking, Assange, o poder da informação.
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Existem livros que, uma vez lidos, deixam uma marca tão indelével em nós que se torna imperativo tomar alguns momentos como nossos, quase em tom de luto respeitoso pelo seu fim. Nunca antes tinha lido uma obra de Rosa Montero, tornando A ridícula ideia de não voltar a ver-te o meu primeiro contacto com a sua escrita. Nem sequer é bem um romance, mas antes uma espécie de biografia-autobiográfica, cruzando o seu passado com o de Marie Curie. Através do registo fascinante da vida desta que foi Prémio Nobel da Química e da Física, a escritora dá-nos não só a sua visão sobre os acontecimentos históricos como entrelaça o seu sofrimento com o dela nos devidos momentos.
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Esta é a história veridica de William Marshal - 1º Conde de Pembroke (1146 – 14 May 1219).

Um corajoso cavaleiro ao serviço da casa real Inglesa, um negociador inteligente, um marido interessado e amado.
William serviu 4 reis: Henrique II, Ricardo I, João e Henrique II.

Este livro concentra-se em parte da história em que William ajudou João e o seu filho Henrique (com 8 anos quando João morreu) a preservar as terras Inglesas
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Um escritor sexagenário só. Só por prazer da solidão. Não se lembra da última vez que o telefone tocou, ou a campainha.

Até que certo dia o telefone toca e as perguntas que um estranho lhe faz fá-lo recuar 40 anos e recordar Annie Astrand.

É um livro estranho porque tem pricncipio mas não tem nem meio nem fim! Dá a sensação que não está completo...
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Jimmy Carter conta-nos em palavras de experiências vividas quer como Presidente dos Estados Unidos da América, quer a titulo pessoal, sobre a situação problematica da Palestina e tudo o que a ela se envolve.

Um livro descritivo capaz de nos transportar até aos territórios de dificel entendimento em Israel e no Egipto, onde se conta a história, os relatos
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Há alguns anos que não lia José Rodrigues dos Santos. Cansei-me um pouco, admito. Mas ao ler estes livros é que me apercebi que já tinha saudades de ler um romance/biografia simples com poucas personagens, real e muito mais perto do que vivemos e dos nossos problemas e sociedade.
Ando a ler a Guerra dos Tronos já há mais de um ano... Já só me falta o 10º livro, último, para já!

Gostei destes livros, intensos, interessantes, cativantes e com uma componente histórica e verdadeira
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Um escritor sexagenário só. Só por prazer da solidão. Não se lembra da última vez que o telefone tocou, ou a campainha.

Até que certo dia o telefone toca e as perguntas que um estranho lhe faz fá-lo recuar 40 anos e recordar Annie Astrand.

É um livro estranho porque tem pricncipio mas não tem nem meio nem fim! Dá a sensação que não está completo...
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