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Fado – estilo musical português; geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por uma guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e uma guitarra portuguesa; um xaile, uma guitarra portuguesa, uma voz e muito sentimento. Símbolo reconhecido de Portugal, esta simples imagem pode descrever o Fado, uma música do mundo que é portuguesa; a origem do fado, um estilo musical tipicamente português, é de difícil localização temporal e geográfica. Mesmo assim, pensa-se que o fado de Lisboa terá nascido a partir dos cânticos do povo muçulmano, marcadamente dolentes e melancólicos. Outras teorias apontam para a origem do fado no lundum, música dos escravos brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, cerca de 1820.

Fado

Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções contêm características que o fado conserva. As cantigas de amigo revelam semelhanças com alguns temas recorrentes do Fado de Lisboa, assim como as cantigas de amor possuem a áurea romântica do Fado de
Coimbra. A crítica política e social tão típica do Fado tem correspondência nas cantigas de escárnio e maldizer; nos centros urbanos de Lisboa e do Porto, o fado é um fenómeno situado nas zonas mais antigas da cidade, e é cantado em casas típicas, onde a decoração alusiva ao fado, o xaile negro e a guitarra portuguesa, está sempre presente. Os temas mais recorrentes passam pelo amor, a tragédia, as dificuldades da vida, e a saudade, daí o seu tom triste e lamentoso. A ideia do destino (a palavra fado deriva do latim fatum, que significa destino) como uma força implacável que está para além da vontade humana é essencial para a compreensão deste estilo musical; a figura de Maria Severa (1820-1846) permanece como a mítica representante do fado lisboeta de meados do século XIX, tendo mesmo sido objeto de um romance e peça de teatro com o seu nome, posteriormente adaptada ao cinema por Leitão de Barros; já no século XX, o Fado tem em Amália Rodrigues (1920-1999) a sua embaixatriz nos maiores palcos de todo o mundo, onde a sua voz interpretou canções como "Povo Que Lavas No Rio", "Foi Deus", e "Vou Dar De Beber À Dor". Outros fadistas que fizeram a história deste estilo musical incluem Carlos do Carmo, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Hermínia Silva, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Antonio Mourão, Rodrigo, Tristão de Silva, e Maria Alice, entre muitos outros. Nas décadas de 80 e 90, novas gerações surgiram, das quais se destacam Nuno da Câmara Pereira, Dulce Pontes, e Camané, entre outros; o fado de Coimbra estará associado aos temas do amor, realizado nas célebres serenatas à pessoa amada, e do findar de um ciclo da vida concretizado na despedida da universidade. Nesta variante do fado, destaca-se o nome do guitarrista Artur Paredes, pai de Carlos Paredes, intérprete inovador do estilo coimbrão de tocar guitarra. Grandes nomes do fado de Coimbra incluem Edmundo Bettencourt (1889-1973), António Menano, e Armando Goes, entre outros. É de destacar ainda a figura de Augusto Hilário (1864-1896), natural de Viseu e estudante universitário em Coimbra, que se notabilizou como singular cantor de fado e tocador de guitarra, e cujo estilo ficou imortalizado como Fado Hilário; em 2011, o Fado enquanto canção urbana de Lisboa, símbolo identitário da cidade e do país, foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. ★

Fado Violado – projeto musical português que cruza o Fado com o Flamenco; nasce em Sevilha no ano de 2008 pelas mãos de Ana Pinhal e Francisco Almeida.; em 2003, Francisco teve o primeiro contacto com a guitarra flamenca, tendo feito, mais tarde, vários workshops e master classes em Córdova e Sevilha. Aos 27 anos rumou de novo a Sevilha onde durante três anos estudou guitarra flamenca na Fundación Cristina Heer. Ana Pinhal começou por se dedicar à canção Pop, à Bossa Nova e ao MPB, até que, em 2002 integrou os coros de BoiteZuleika, banda com a qual viria a trabalhar até a sua extinção (2006), participando no disco “Éramos Assim” (2005). O desejo de aprender mais leva-a a frequentar aulas de formação musical e canto. O primeiro contacto com o Cante Flamenco foi-lhe proporcionado pelo Francisco, que por esta altura já se interessava pela guitarra flamenca. A curiosidade que aquela arte lhe despertou fê-la deslocar-se para Sevilha onde durante três anos estudou Cante também na Fundación Cristina Heere. Surpreendentemente foi em Sevilha, talvez pela saudade, que o fado conquistou o seu coração e foi da comunhão com a guitarra do Francisco que fez nascer Fado Violado; acompanhados por guitarra portuguesa, baixo, percussão e palmeiras, apresentaram o seu primeiro álbum “A Jangada de Pedra” em Portugal, Espanha, França, Bulgária, Roménia e Holanda.

Fandango


Fadomorse – colectivo nascido em Trás-os-Montes em 2000, caracteriza-se essencialmente pela irreverência com sempre abordou a música portuguesa e a música world em geral; em 2002 editam o 1º álbum discográfico “Gritar o Fado”, onde desde já indiciavam grande cuidado no aspecto gráfico do seu trabalho. Aí se denotava que nada é deixado ao acaso, desde as composições complexas, à mensagem e ao rigor na apresentação. Seguiu-se “Entrudo” em 2004, sendo até hoje o mais aclamado disco da banda e aquele onde conseguem revelar todos os seus propósitos. Dificilmente alguém terá ficado indiferente nas lojas à embalagem em forma de Máscara de Careto Transmontano; 2005 é o ano em que voltam a pegar no 1º disco e o regravam com Adolfo Luxúria Canibal dos Mão Morta, Abel Beja dos Primitive Reason, Jorge Cruz e Peixe dos Pluto e Ornatos Violeta, Alex FX e Fat Freddy. Destaca-se mais uma vez a embalagem do disco, onde vinha um azulejo, parte integrante de um mural desmembrado para ser oferecido em cada cd; em 2006 o grupo faz uma aproximação à pop chamando-lhe “PopÉtnico” convidando nomes como Amélia Muge e conseguindo por isso uma extensa exposição na Antena 3 e na SIC Mulher, com o videoclip de Lideana a rodar durante 1 ano; em Maio de 2008, editaram em parceria com a Hepta Trad aquele que é o mais ambicioso álbum discográfico do grupo até à data, “Folklore Hardcore” que leva a banda para outras paragens, tendo sido convidada pela banda Mexicana Los De Abajo para gravarem composições no seu novo trabalho a editar pela Real World de Peter Gabriel. A par da promoção do novo trabalho em terras portuguesas, onde se destaca o concerto realizado no importante Festival Raízes do Atlântico, no Funchal, Ilha da Madeira, o grupo começou a ver o seu trabalho reconhecido internacionalmente com deslocações ao México (Festival Ollin Kan - o maior da América Latina) e Malásia; foram uma das bandas escolhidas da série documental “Km 0”,  um novo programa dedicado às apostas da nova música nacional a passar na RTP 2; a banda criou também a sua própria editora (MdpArte) para dar lugar aos projectos paralelos e em diversas áreas dos músicos da banda.

Fandango – a banda é nova, mas os seus membros são os veteranos. Gabriel Gomes, acordeonista virtuoso, e Luís Varatojo, hoje mestre da guitarra portuguesa, são autênticas referências da música nacional recente, o primeiro com a Sétima Legião e os Madredeus, o segundo com os Peste & Sida e A Naifa; a procura de novos sons e caminhos inéditos tem marcado o percurso dos dois músicos que, em projectos diferentes, têm perseguido um objectivo comum: criar propostas artísticas a partir de referências da música de raíz portuguesa; cruza as sonoridades do acordeão e da guitarra portuguesa num contexto onde a electrónica comanda a acção e apela à dança.

The FAQs – são o ritual de ressuscitação do Punk e do Rock n' Roll que dá uso a desfibriladores em forma de guitarradas e de sons explosivos para trazer de volta o punk oldschool misturado com o rock alternativo moderno, sempre em tom de festa e de masturbação atómica; sediados no Porto, lançaram o seu ultimo trabalho intitulado "Back In Line" em 2017 e são constituídos por pioneiros da musicalidade alcoólica do séc. XXI, tais como Henrik Beck (Vocais), Vasco Tudela (Guitarra), Chico Almeida (Percussão) e Tommy Hogg (Baixo e moscatel).

Fast Eddie Nelson


Fast Eddie Nelson – oriundo da cidade do Barreiro, começou a escrever, gravar e editar música no início dos anos 90; integrou projectos como Gasoline, The Sullens, Los Santeros, Big River Johnson e Fast Eddie & the Riverside Monkeys. No entanto, os seus últimos trabalhos foram editados em nome individual; em Portugal e na Europa, em formato one man band ou com banda, tem apresentado um som que cruza o rock, o mississipi blues e o folk.

Fat Freddy – a cooperativa criativa nasceu em 1998 com Pedro Guedes e Xinas Leite que decidem desenvolver uma banda que tem na criatividade a base de todo um longo e frutuoso percurso discográfico e de estrada; 3 álbuns e 1000 concertos depois, contam com o violoncelista Ricardo Januário na criação de ambientes enigmáticos, mas simultaneamente realistas. A pulsão rítmica do baixo e violoncelo dão coração a todo o conjunto, que é colorido pela guitarra, teclados e demais electrónica por cenários que têm tanto de real, como de negritude; a matriz rock que sempre os caracterizou mantém-se, tal como toda a vertente exploratória e experimentalista; depois de "Fanfarras de Ópio" e "Álbum sem Nome", o terceiro registo "Atirem o meu Cadáver para uma Valeta" editado pela Honeysound, conta com Pedro Espada na voz e letras.

Fatspoon – como uma rica sopa de vegetais, Fatspoon é uma receita saudável que mistura ingredientes experimentados de geração em geração; de palato apurado, oferecem uma combinação peculiar das notas musicais para nutrir as palipas auditivas. Gonçalo Palmas, João Azeredo, João Hierro, Miguel Pinto e Pedro Nadais preparam-se para lançar o primeiro registo de longa duração.

Fausto da Silva – nascido em 1963. Meio século de vida… 30 anos de rádio … Nasceu para a rádio em 82. Primeiro CER/AAC e depois RUC. Quando a rádio dos estudantes sintonizou a cidade de Coimbra, levou para o éter a música portuguesa. Baptizou o rebento de Canto Lusitano. Hoje continua a divulgar a música nacional. O Santos da Casa é o mais antigo programa de música portuguesa a emitir. Já lá vão mais de 20 anos. Colaborou com alguns jornais, rádios e revistas. De destacar o jornal LP e a revista Ritual, só para citar alguns casos. Formou uma editora, com nome de estação de comboios, Coimbra B. Criou em Coimbra os Estúdios Agitarte, por onde passaram centenas de grupos de diversas sonoridades musicais. Organizou festivais e concursos. Correu o país a ver bandas mais e menos conhecidas. Fotografou centenas de artistas. Já agenciou bandas. Tem tantos discos, cds e cassetes de artistas portugueses que é difícil saber onde param todos. Hoje o Santos da Casa (programa de rádio, blog e facebook) ocupam parte do seu tempo. Continua a acreditar que a música portuguesa tem futuro.

Feed – oriundos da cidade da Maia em 1994; constituido inicialmente por Bruno Aires (bateria), António Barbot (baixo, EZ Special, Monstro Mau, Budda Power Blues), Paulo Teixeira (guitarra) e Orlando Pona (voz, EZ Special); influenciados pela tendência grunge, começaram por tocar apenas covers das suas bandas de preferência. Quando assumem uma postura mais autónoma, integram um segundo guitarrista, Mário Leite (EZ Special), que acentuou ainda mais a sonoridade do grupo nos caminhos perdidos da música de Seattle; gravam em finais de 1995, uma maquete com quatro temas originais que enviam para toda a imprensa especializada, obtendo a atenção de Henrique Amaro que, no seu programa radiofónico transmitido na Antena 3, a congratula com a menção de "Maquete da Semana"; com referências óbvias a Red Hot Chili Peppers, Lenny Kravitz, Nirvana e Pearl Jam, não tardou muito que, rotulados pela mesma imprensa como um pastiche de outros grupos americanos, passem a ouvir novos sons entre os quais acid jazz, funk. Integram essas novas influências e caminham então por uma nova estrada sonora, fundindo o rock alternativo norte-americano às tendências de recuperação do funk que então se faziam sentir; já tinha participado numa edição anterior do festival Termómetro Unplugged mas a mudança de estilo musical foi de tal forma radical que mais uma vez acabariam por ser seleccionados para participarem no evento em 1997. A banda liderada por Orlando Pona levava assim para casa o troféu em ouro e prata representativo da sua vitória no evento e pouco tempo depois entrava em digressão por quase todo o país; em 2000 ainda se mantinham no activo tendo gravado o seu primeiro trabalho de longa duração para a Numérica de Paços de Brandão; posteriormente à dissolução da banda, o núcleo duro da mesma foi tocar nos Ez Special.

FERE


FERE – grupo formado em 2015; são: Jaime Manso (baixo), João Pedro Amorim (guitarra), Pedro Alves (baixo) e José Pedro Alves (bateria); em 2016, a banda é convidada pelo Teatro Experimental do Porto (TEP) para compor a banda sonora da peça “Nunca Mates o Mandarim”, adaptada do livro “Mandarim” de Eça de Queiroz, com a encenação a cargo de Gonnçalo Amorim. Esta foi apresentada ao vivo durante os espectáculos da peça, inserida no FITEI 2016, no Teatro Nacional São João; em 2017 a banda finalmente tocou ao vivo em várias salas do país, apresentando composições baseadas no rock instrumental, com momentos mais pesados que se aproximam do som de bandas como Isis Sumac, Amenra, Old Man Gloom, Russian Circles, entre outros; “Montedor” (2018) é o primeiro álbum da banda, focando-se no lado negro dos mares. A música, sendo uma linguagem universal, capaz de ser sentida/ouvida em qualquer ponto do mundo, tenta criar uma atmosfera representativa deste conhecido tema, o MAR, em Portugal, país de origem da banda; o lançamento do álbum aconteceu a 20 de Março de 2018, pela Raging Planet. O primeiro videoclip foi realizado por Gonçalo Delgado.

Fernando Martins – músico e produtor; criou em conjunto com o irmão o grupo Ritual Tejo e foi um dos jurados do programa Chuva de Estrelas, em 1998; marcou uma geração de músicos e da música em Portugal e tem desenvolvido ao longo dos anos vários projectos, sendo Tambor o mais recente.

Fernando Tordo


Fernando Tordo – nascido em Lisboa a 29 de março de 1948, iniciou sua carreira profissional em 1965 passando então por grupos como Os Deltons (com apenas 18 anos). O estilo da banda enquadrava-se no espírito reinante da época, em que a sonoridade dos Beatles era a influência principal de diversos projetos musicais, de entre os quais os Sheiks, que Tordo veio a integrar em 1967, substituindo Carlos Mendes; tem obra como compositor desde 1968 e estreou-se em disco com “Tocata”, um álbum todo ele com música da sua autoria e textos de José Carlos Ary dos Santos, com quem colaborou em diversas outras ocasiões; tem extensa discografia (que inclui os álbuns “Anticiclone” e “Ilha do Canto”, com orquestrações de François Rauber, diretor musical de Jacques Brel) e também um vasto trabalho como autor para nomes como os de Carlos do Carmo, Mariza, Carminho, Simone de Oliveira, António Zambujo, Amor Electro, Paulo de Carvalho ou Rita Redshoes; fez música para doze Prémios Nobel da Literatura e tem obra publicada na escrita tanto no romance como na poesia; representou Portugal no Festival por duas vezes, uma delas a solo (em 1973, com “Tourada”). Passou mais vezes pelo Festival da Canção ora como autor ora como intérprete, dessas experiências tendo surgido canções como “Cavalo à Solta” (1971) e “Estrela da Tarde” (1976); em 1974, estreou-se no teatro, com Ivone Silva, Tonicha e Herman José, entre outros, na peça "Uma no Cravo, outra na Ditadura" de César Oliveira e Ary dos Santos, para a qual gravou o tema "O Emprego". Depois do 25 de abril, Fernando Tordo não escondeu a sua militância no Partido Comunista Português e participou na Festa do Avante de 1976. Nesse ano, voltou a vencer o Festival RTP, ao lado de Paulo Carvalho, Luísa Basto, Ana Bola, Edmundo Silva e Fernando Piçarra, no grupo Os Amigos e com a canção "Portugal no Coração"; o regresso aos registos discográficos aconteceu ainda no decorrer de 1976. Com Paulo Carvalho, gravou o álbum Estamos Vivos. Dois anos volvidos, juntou-se-lhes Carlos Mendes e os três fazem uma retrospetiva da carreira dos Sheiks, 10 anos depois da separação da banda. O disco chama-se Dez Anos de Cantigas. Em 1980, editou o último trabalho em colaboração com Ary dos Santos, intitulado Cantigas Cruzadas. Este álbum assinalou o fim de uma ligação com 14 anos. A partir daqui, Fernando Tordo assinou, para além das músicas, as letras dos seus trabalhos; Adeus Tristeza (1983) é o primeiro disco com letras de Tordo e também um dos de maior sucesso da sua carreira, elevando a popularidade do autor a níveis não atingidos antes. Ainda durante esse ano, mudou-se para os Açores, para a casa do seu amigo Decq Mota. A estadia no arquipélago trouxe-lhe a oportunidade de conhecer o maestro de Jacques Brel, François Rauber, com quem viria a colaborar nos dois trabalhos seguintes, Anticiclone (1984) e Ilha de Canto (1986), ambos apresentados ao vivo na Aula Magna, em Lisboa. No ano de 1988, editou, com José Calvário, um disco de homenagem póstuma a Ary dos Santos, falecido quatro anos antes; o regresso aos palcos aconteceu em 1989, de novo na companhia de Paulo Carvalho e Carlos Mendes, numa tournée de espetáculos de grande sucesso, que deu título à edição em disco de Só Nós Três. Seguiu-se um período de afastamento, até novo retorno às atuações ao vivo, dando suporte a duas edições discográficas gravadas com o apoio da Youth National Jazz Orchestra, de Londres. Assim, as gravações de Só Ficou o Amor por Ti (1994) e Lisboa de Feira(1995) estabeleceram uma aproximação à sonoridade jazz, sem renunciarem às raízes da composição popular ligeira do autor. Após outro interregno prolongado, Fernando Tordo voltou ao estúdio, gravou novo trabalho, ainda mais virado para o público jazz e batizou-o recorrendo a um aforismo de Galileu que bem pode caracterizar a carreira do autor, marcada pela constante revitalização e pela consistência : E no Entanto Ela Move-se (2002).

Festival Termómetro – um festival-concurso de música acústica criado pelo radialista e apresentador de televisão Fernando Alvim que teve lugar pela primeira vez na cidade do Porto, em 1994. O festival começa todos os anos no início do outono, por diversas cidades de Portugal. Tem como propósito divulgar novos artistas emergentes em Portugal; de entre todas as submissões recebidas, a organização selecciona as 24 melhores bandas e divide-as por várias etapas, realizadas por todo o país (e até em Espanha, no caso das mais recentes edições). Daí, são escolhidas 5 bandas para actuar na Final, onde é consagrado o grande vencedor do Festival Termómetro; foi a rampa de lançamento para artistas consagrados como os vencedores Silence 4, Mazgani ou Blind Zero. No entanto, pelo festival também participaram grandes nomes da música portuguesa, então em início de carreira. A lista inclui artistas como Ornatos Violeta, Ana Bacalhau, B Fachada, Capicua, Alex D’Alva Teixeira, DJ Ride, Linda Martini, Richie Campbell, Salto, Marta Ren, Tatanka, Terrakota, Noiserv ou You Can’t Win, Charlie Brown; em janeiro de 2020, foram assinalados os 25 anos do Festival; nas primeiras edições, designadas de Festival Termómetro Unplugged, o evento "premeia a originalidade em detrimento da imitação", ao impor como regra de participação "o uso obrigatório de instrumentos acústicos por parte de todas as bandas participantes" Os primeiros vencedores do Festival foram os portuenses Blind Zero, numa edição que também contou com a participação de conjuntos como os Alucina Eugénio ou Ornatos Violeta. Após a vitória no Festival, os Blind Zero assinam contrato com uma editora discográfica, lançam o seu primeiro álbum, 'Trigger', que chega a Disco de Ouro com 20 mil cópias vendidas. Nos anos seguintes, o número de participações duplica a cada edição e várias editoras associam-se ao Festival, através de colectâneas ou da promessa de um álbum editado ao vencedor; adaptado aos tempos do mercado musical, o Festival Termómetro ofereceu nas primeiras edições ao seu vencedor a gravação de pequenos álbuns. Actualmente, o vencedor tem acesso a 20 horas de gravação em estúdio, um videoclipe e concertos agendados nas edições dos festivais NOS Alive e BONS SONS.

Few Fingers – canções simples e despretensiosas, embaladas pela lap steel guitar, que assumem um legado folk e uma escola indie. Apesar de já terem pensado muitas vezes em fazer algo juntos, o desafio de criarem um tema para a compilação Leiria Calling foi decisivo para que tenham começado a passar finais de tarde juntos em casa a comporem e a gravarem o que iam fazendo. Sem pressas nem objetivos e ambições pré-determinados, o conjunto de canções gravadas em casa fez todo o sentido num disco que explora as dificuldades de criar e manter relacionamentos com outras pessoas, numa época em que, aparentemente, estamos todos ligados. “Burning Hands” acaba por ser um disco de canções feitas ali naquele lusco-fusco onde conseguimos parar para pensar um bocadinho em como foi o dia e no que podemos fazer até cairmos de cansaço. Acaba por ser também um resultado de uma cumplicidade musical previsível, mas ainda não consumada.

Filipe Sambado


Filipe Furtado – nascido e criado na lindíssima cidade de Ponta Delgada, troca as ilhas pela cidade de Coimbra em 2010, para prosseguir estudos na área do jornalismo. Por lá ficou, mas a paixão pela música falou mais alto e terminada a licenciatura ingressou no curso de Jazz da Tone Music School; com a guitarra como companheira, começa a escrever, a experimentar, a musicar alguns poemas e a ganhar coragem para cantar em público; apreciador musical eclético, ainda para mais sendo radialista amador, é no vasto paraíso da música brasileira que mora a sua paixão: a Bossa Nova. Vem para batucar gingados em tons de verde e azul, perdido nesse imaginário de mar e vulcões.

Filipe Keil – cantor, compositor, letrista, produtor musical e arquitecto; o piano foi o primeiro instrumento que o cativou. Aos quatro anos já tocava algumas músicas de ouvido. Aos 15 anos escreveu a sua primeira canção 'Só Quero Um Mundo Melhor' com a qual concorreu ao Festival da Canção Junior RTP; compôs o seu primeiro trabalho a solo em 2014, o EP Keil; em 2019 é seleccionado para fazer parte do RTP - Festival da Canção com o tema de sua autoria "Hoje".

Filipe Melo – músico, realizador e autor de BD; nascido em Lisboa, começou cedo a estudar piano, jazz e improvisação. Estudou no Hotclube de Portugal e no Berklee College of Music, em Boston, colabora com vários músicos e já conta com mais de 20 discos gravados; escreveu, produziu e realizou vários projectos de culto: I’ll See You in My Dreams, vencedor do Fantasporto 2004, e Um Mundo Catita, a primeira série de ficção da RTP2; actualmente, lecciona na Escola Superior de Música de Lisboa.

Filipe Miranda – músico e fundador das bandas Angelica’s Mercy, Kafka, The Partisan Seed; como convidado, tem colaborado ao vivo e em gravações com várias bandas e é membro dos grupos Interm.Ission, Nikouala, Was An Outsider ou Villa Nazca; compõe e grava, também em nome próprio e com vários pseudónimos; programador dos festivais NAA e BINNAR em V.N. de Famalicão.

Filipe Sambado – inaugurou o seu percurso musical em 2012 com o lançamento do EP "Isto Não É Coisa Pra Voltar a Acontecer". No entanto, aconteceu mesmo e assim chegaram até nós "1,2,3,4" e "Ups... Fiz Isto Outra Vez”, que abriram caminho para "Vida Salgada”, o seu primeiro longa duração lançado em 2016. A este sucedeu-se "Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo" editado em abril de 2018 com selo NorteSul/Valentim de Carvalho. Este é, assumidamente, o disco de banda de Sambado; a banda que tem vindo a tocar com ele ao vivo, com Alexandre Rendeiro, vulgo Alek Rein, na guitarra, Adriano Fernandes, ou C de Crochê, no baixo, Luís Barros na bateria (toca com Alek Rein e Sun Blossoms) e Manuel Lourenço (Primeira Dama, Migas) nas teclas e vozes, os quatro acompanhantes de luxo. Mas também é, assumidamente, o disco mais dele; são dez canções que partem de dentro para olhar para fora, numa inquietude virada para o mundo. Aclamado pela crítica especializada e pelo público, foi considerado o melhor disco nacional do ano pela Antena 3, Radar, Vodafone FM, entre outras publicações, e nomeado para os Prémios SPA 2019 na categoria de Música Melhor Trabalho de Música Popular; em 2020 participa no Festival da Canção, como compositor de um tema original que figura no seu novo disco “Revezo”, o seu segundo pela NorteSul/Valentim de Carvalho e terceiro trabalho sob a alçada da agência e promotora Maternidade.

First Breath After Coma


First Breath After Coma – Roberto Caetano, Telmo Soares, Rui Gaspar, Pedro Marques e João Marques formam a banda de Leiria em 2012 e surgem com o selo da Omnichord Records; um ano mais tarde editam o álbum “The Misadventures Of Anthony Knivet” e em 2016 apresentam “Drifter” marcando o regresso da banda aos discos, com salas cheias em Leiria, Porto, Coimbra e Lisboa; nomeados pela Associação Europeia de Editoras Independentes para melhor disco europeu lançado em 2016, numa lista de 25, ao lado de nomes como Agnes Obel, Radiohead ou Royal Blood; seleccionados para festivais como Vodafone Paredes de Coura e Reeperbahn em 2016 e Eurosonic ou NOS Primavera Sound em 2017; depois da nomeação para melhor disco europeu com "Drifter" e de quatro digressões europeias nos últimos dois anos, regressam com o terceiro disco, "NU", editado a 1 de Março de 2019, pela Omnichord Records e precedido dos singles "HEAVY" e "Change". Sem medo de explorar e arriscar o seu próprio universo sonoro, “NU”, é uma revolução na sonoridade deste projeto ímpar no panorama musical nacional.  Este, para além de um disco, é também um álbum visual com todos os temas a ganharem imagens pelo olhar único da CASOTA Collective, num alinhamento narrativo com Rui Paixão (performer português que integra o Cirque Du Soleil) como personagem principal. Imediatamente a seguir ao lançamento do disco embarcaram em mais uma digressão europeia com cerca de 26 datas por oito países. Com o filme de “NU” vencedor da categoria “Best Music Video” do Close:Up Reykjavic Film Festival e com um concerto memorável no palco principal do Festival Paredes de Coura , os First Breath After Coma provam, com este disco, que são um caso único, com uma margem de progressão impressionante e uma capacidade de surpreender absolutamente irresistível.

Flak - é João Pires Campos; músico e produtor que fundou bandas como Rádio Macau e Micro Audio Waves e que conta com uma carreira de mais de 35 anos. Fez colaborações com os “GNR”, com os “Sétima Legião”, Sergio Godinho, entre outros; fez músicas para filmes sendo premiado pelo seu trabalho; desde 2004 é formador na RESTART; em 2017, uniu forças com Benjamim (pseudónimo de Luís Nunes, também ele músico e produtor), tendo em vista a gravação dum sucessor do há muito esgotado álbum a solo (homónimo) lançado por Flak em 1998, cuja versão remasterizada chegou às plataformas digitais; em 2018 edita o novo disco a solo chamado "Cidade Fantástica" - o último disco a ser gravado no agora extinto Estúdio do Olival, onde, ao longo de 30 anos, Flak gravou e produziu largas dezenas de discos, entre eles de Rádio Macau, Jorge Palma (incluindo o disco de platina "Voo Noturno"), Entre Aspas, GNR, Micro Audio Waves (incluindo “No Waves”, considerado um dos discos mais excitantes do ano pelo lendário John Peel da BBC Radio One), entre muitos outros.

Flávio Torres - depois de “Canções de Bolso” e “Canalha”, deposita a sua energia e as vivências dos últimos anos em novas músicas, que serão singles a serem editados durante os próximos tempos, em jeito de completar o seu terceiro longa duração,trabalho produzido por Bernardo Barata (Diabo na Cruz). O novo single “Na Mesma Mão” está disponível em todas as plataformas online e com um vídeo muito especial; apresenta um espetáculo renovado de pop/folk com muitas emoções, onde será acompanhado ao vivo pelos músicos Samuel Inácio (bateria), Helder Ramos (baixo e teclado) e Edgar Petejo (Guitarra eletrica). Uma supernova em explosão de sentimentos universais são o mote destas canções num concerto de apelo à igualdade, paz interior e amor. Este é um novo ponto de partida do percurso deste músico onde o destino baralha as cartas e nós jogamos.

FlorCaveira - editora discográfica independente portuguesa fundada em 1999 e com edições discográficas frequentes a partir de 2002. O seu fundador foi, o também músico, Tiago Guillul; a FlorCaveira é responsável pela descoberta de bandas como Os Pontos Negros ou Diabo na Cruz, e dos músicos Samuel Úria, João Coração ou B Fachada, entre outros; distingue-se como uma das primeiras editoras independentes a privilegiar o uso exclusivo da língua portuguesa, as gravações caseiras e a distribuição de discos em CD-R. Encabeça por isso, no final da primeira década do século XXI, a ideia de uma nova vaga da música portuguesa; desde 2009 mantém paralelamente uma parceria institucional com a Valentim de Carvalho. A FlorCaveira continua, contudo, o seu trajecto independente, editando anualmente bastantes discos fora do circuito comercial tradicional; no final de 2010, o fundador Tiago Cavaco largou o seu alter-ego Tiago Guillul e abandonou também as rédeas da editora, continuando ainda assim a gravar para o seu velho selo.

Flying Cages - são uma banda portuguesa de indie-rock; os seus discos 'Lalochezia' (2016) e 'Woolgather' (2017) permitiram que a banda percorresse Portugal de Norte a Sul, e fizesse uma tour por Itália e por Espanha; são mais uma das bandas que participa no álbum de tributo da Lux Records aos Tédio Boys, "Coverbilly Psychosis", onde fazem uma versão de "Laramie". Neste momento estão a preparar o seu terceiro álbum de originais, que marcará a estreia para a Lux Records, e tem edição prevista para Janeiro de 2020.

Fogo Fogo - uma homenagem aos ritmos cabo-verdianos com os olhos postos na vastidão de quem fala português e, claro está, de quem dança ou se deixa atrair por movimento; cinco músicos contribuem agora para fazer dela algo mais do que um espaço de partilha. João Gomes convidou o Francisco Rebelo, Márcio Silva e David Pessoa que, em conjunto com o Danilo Lopes dão voz aos temas interpretados. Todos eles vão escolhendo novas malhas para se tecer a noite de Fogo Fogo, e assim sendo, todas têm um lume diferente, mas nunca brando;assumem a mais primordial das missões: fazer dançar sem truques, atirando-se a funanás e a música de festa africana como se a década de 80 tivesse sido ontem; lançaram "Dia Não", o novo EP com mais 2 canções originais e que se seguiu a Nha Cutelo, editado em 2018. A capa do EP "Dia Não" é assinada pelo artista plástico Francisco Vidal e faz parte de uma série de nove pinturas assinadas pelo autor. Foi gravado nos Estúdios Namouche, misturado nos estudios "Ponto Zurca" e produzido exclusivamente pela banda.

Foque - músico e produtor de Gondomar, Luís Leitão, apresentou o seu EP homónimo “FOQUE” em 2019; depois de muitos quilómetros de estrada e muitos palcos pisados, voltou com uma síntese musical do que foram vinte e quatro meses de vivências desde o seu “CABUM!”; o seu primeiro single foi “Açúcar”.

Francisca Cortesão - nasceu no Porto em 1983; cantora, compositora e multi-instrumentista, desde 2006 que tem em Minta & The Brook Trout o seu principal projeto. A banda editou em 2016 o seu terceiro álbum “Slow” e uma ano depois o grupo lisboeta edita Row, um EP exclusivamente digital com 3 canções inéditas; cofundadora dos They’re Heading West, entre as suas colaborações passadas e presentes contam-se ainda concertos e gravações de Walter Benjamin, B Fachada, David Fonseca, Márcia, Sérgio Godinho, Tapejunk, Bruno Pernadas e Lena d’Água, com os quais participa sobretudo com vozes e guitarras; em 2017 integrou a banda que acompanhou a participação de Lena d’Água no Festival da Canção; é licenciada em Comunicação e Cultura pela FLUL e Mestre em Edição de Texto pela FCSH, vive em Lisboa, onde para além de música trabalha também como tradutora.

Frankie Chavez


Francisco Rebelo - músico, produtor, técnico de som e formador português; ajudou a fundar grupos durante os anos 90 como os Cool Hipnoise; colaborou com vários músicos e integrou grupos como os Space Boys, Cacique 97, participando ainda no projecto Orelha Negra e no colectivo Cais do Sodré Funk Connection.

Frankie Chavez - deslumbrou aquando da sua chegada em 2010, com uma mistura de rock e folk que só ele próprio sabe fazer; Joaquim Chaves nasceu em Lisboa e lançou um EP homónimo pela Optimus Discos; começou a carreira por tocar sozinho em formato de "one man band" passando mais tarde a incluir João Correia como baterista nas actuações ao vivo; em 2011 edita o álbum "Family Tree", em 2014 "Heart and Spine"; tem-se afirmado, desde que se estreou, como um dos mais estimulantes músicos da sua geração; inspirado pelo Folk, pelos Blues e pelo mais clássico Rock tem levado – quer sozinho, quer acompanhado – a sua música cada vez mais longe, tudo muito à custa da relação singular que desenvolveu com aquilo que foi sempre o princípio de tudo: a Guitarra; em 2017 editou “Double or Nothing”, um álbum que juntou músicos como João Correia, Donovan Bettencourt, Paulo Borges, Rui Maia, contando com produção de Benjamim (no tema “My Religion”), e de Fred Ferreira. O disco foi editado em Portugal, Alemanha, Holanda, Espanha e Itália.

Fred Ferreira - músico e produtor; a sua carreira confunde-se, em grande parte, com a história recente da música em Portugal; nasceu em Lisboa, filho de Kalú dos Xutos & Pontapés e aos 15 anos já tocava com os Yellow W Van, a sua primeira banda; ao longo dos tempos, colaborou com bandas e músicos de referência como Buraka Som Sistema, Mallu Magalhães, Adriana Calcanhotto, Sam The Kid, Slow J, Raquel Tavares, Dapunksportif, entre outros; assumiu como sua a bateria de Orelha Negra, Banda do Mar, 5-30 e projetos mais próximos da sonoridade que é hoje a sua verdadeira identidade. Em palco, todas essas camadas encaixam na perfeição e o seu talento brilha ao ritmo da bateria.

Friendman & Pais - encontro afortunado e pleno de sentido entre o baterista, percussionista e escultor João Pais Filipe e o mago germânico da electrónica, senhor de um currículo tão vasto quão inspirador, Burnt Friedman, ambos sediados no Porto; o trabalho colaborativo do duo tem primeiro registo físico com a edição de 'Eurydike’   pelo selo Nonplace de Friedman. A sua música, um celestial fluxo hipnótico e circular de (falsa) repetição que os próprios denominam de "automatic music”.

From Atomic


From Atomic - são uma banda que nasce em Coimbra, em 2018, pela ideia de Alberto Ferraz desafiar Sofia Leonor a fazerem algo em conjunto,aos quais se juntou mais tarde Márcio Paranhos, formando-se assim o núcleo 'atómico'; o seu som reflecte influências de Yeah Yeah Yeahs, The Jesus & Mary Chain, Cocteau Twins, The Cure, DIIV, Siouxsie & The Banshees, Joy Division, The Raveonettes ou Sonic Youth, buscando muito do 'post punk' britânico da década de 80, mas também algo do 'indie noise' da década seguinte. No entanto, ao escutarmos os From Atomic encontramos um som com marca própria, crua mas firmemente apoiada em melodias pop; a urgência das palavras com que Sofia Leonor (voz e baixo) nos interpela, expõe a narrativa minimalista que se funde nas melodias ruidosas de Alberto Ferraz (guitarra). O ciclo fecha-se com uma fundação rítmica viciante e feroz, a cargo de Márcio Paranhos (bateria), que enquadra uma atmosfera simultaneamente negra e luminosa; em Maio de 2018 lançaram "Heaven´s Bless", uma faixa que despertou curiosidade no panorama musical nacional. Ganhou espaço em rádios como a RUC e Antena 3, foi incluído na colectânea "A date with Gliding Barnacles" (Lux Records) e integrado no CD Novos Talentos FNAC 2019; a 24 de Março de 2020 aconteceu o lançamento do seu primeiro álbum Deliverance, pela conimbricense Lux Records. Gravado e produzido nos estúdios da Blue House por Henrique Toscano e João Silva, tem mistura e masterização de João Rui, contando com colaboração em uma faixa de Rui Maia (X-Wife, Mirror People).

Fugly - três anos depois do primeiro EP, após muito sangue, suor e lágrimas, seguem o seu percurso em busca do caos e da excentricidade frenética do noise e do garage, bem como a cura para a ressaca, editaram o registo "Millennial Shit"; Pedro Jimmy Feio começou o projecto em 2015 quando se fartou de estar sempre atrás da mesa de mistura e começou a querer subir de vez em quando ao palco. Chamou Rafael Silver e, mais tarde, Nuno Loureiro para juntos descobrirem a solução para três questões fundamentais: Como se entra para as áreas secretas dos jogos do Tony Hawk? Qual a melhor cor de calças? Cerveja: gelada ou morninha?; após mais de 40 espectáculos num ano em torno do primeiro EP, passando por festivais como Vodafone Mexefest, NOS em D’Bandada, Sumol Summer Fest, Indie Music Fest ou pelo palco Super Nova; passaram dois anos desde "Millennial Shit", o primeiro álbum dos portuenses e depois de um porradão de concertos na bagagem, uma tour europeia e passagens por festivais, o grupo, com o mais recente membro Ricardo Brito, apresentou um novo single,“Space Migrant”. Um tema que fala sobre a inclusão de todos numa sociedade que tem problemas em unir-se. Com esta música, abrem a porta para um novo álbum que será editado no final de 2020 pelo O Cão da Garagem e produzido, mais uma vez, por eles próprios no Adega Studios. Com este novo trabalho substituíram os problemas adolescentes pelos de adulto e agora têm uma visão (um bocadinho) mais amadurecida do mundo que os rodeia mas sem largar o lado enérgico, satírico e festivo.



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