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Máquina del Amor - Disco
© 2017

Como um disco voador que sobrevoa a cidade de Braga, a nossa existência é sugada pela Máquina del Amor e nos deixa levitar sobre um grande "Disco". 
Somos espancados como um golpe de "Karate" logo na abertura deste registo e depois, somos levados a flutuar sobre a envolvência sonora que nos é exposta.
Como uma "Carta de Amor" que aproxima, que apaixona.

(☆☆☆☆☆☆☆)


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Não há um ponto de entrada fácil para a música de Máquina delAmor. E ainda bem que assim é.
As máquinas são complexas.
E o amor, ainda mais.
Quatro almas musicais uniram visões e vontades, sedes e prazeres, e decidiram exorcizar memórias e géneros. Ao sabor de melodias ecoantes, promovem uma experiência inclusiva, penetrante, futurística e teletrasportante. Existem calafrios. Existem arrepios. O fantasmagórico e o enigmático dão lugar ao intenso pulsar; um ritmo inebriante, semiclubbing. Num piscar de olhosos fumos da noite, as luzes das pistas de dança, e o calor dos corpos, tudo se une num espetáculo divino, libidinoso, lascivo e deliciosamente pecaminoso.
As músicas de Máquina del Amor não vivem exclusivamente em zonas erógenas.
Entre os silêncios existe uma abordagem xamânica. O intenso transe, dá origem a metamorfoses;corpos e espíritos fundem-se no ar, espalhando o aroma e o espectro da eternidade.
Máquina del Amor é uma reminiscência do pósrock. Máquina del Amor é uma ramificação do experimentalismo sem rede. Máquina del Amor é industrial. Máquina del Amor é escabroso. Soa a ecos de relações e de vivências. É intenso. Sabe, cheira e sente-se sangue; dispersa a fragância de pétalas de rosas, de orquídeas e de incensos misteriosos.
Há uma sensação de descoberta.Há a Revelação. Um convite direto e luciferiano, num ritmo frenético, pungente e enraivecido. A bateria, os teclados, as guitarras estridentes,o baixo rugoso ecíclicoliberta-nos, transforma-nos. E aceitamos. Desejamos essa metamorfose.

Em Máquina del Amor, Filipe Palas(smixsmoxsmux), José Figueiredo (smixsmoxsmux e peixe:avião), Ronaldo Fonseca (peixe: avião) e Miguel Macieira(smixsmoxsmux) promovem uma expressão de conectividade que surge a partir dapassagem do tempo; descrevem e negam– brilhantemente -a realidade desse mesmo tempo.
Somos uma noção. Imago. Conceção. Ideia. E o nosso modo humano de receber informações é e será sempre através dos sentidos.
Bem-vindos à transformação da máquina sobre o amor, ou a aceitação do amor pela máquina. - Márcio Alfama de Freitas


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