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Estivemos à conversa com os Whales a propósito da edição do disco de estreia.

Fenther – Como é ser Whales em 2018? Sentem-se confortáveis?
Whales – Estamos confortáveis, mas acima de tudo curiosos de como serão os próximos tempos. É o nosso primeiro álbum, não só como banda mas também para cada um individualmente e por isso não sabemos bem o que esperar. Mas estamos confiantes e de consciência tranquila.

Fenther – Incluídos na nova musica nacional... ao lado de que bandas nas prateleiras das lojas de discos?
Whales– Talvez ao lado dos nossos conterrâneos e amigos da nossa bonita editora Omnichord Records. Não podíamos estar melhor acompanhados.

"Trabalhámos também com os melhores (Casota Collective), que como nos conheciam melhor que ninguém, tiveram um papel importantíssimo para este disco."

Fenther – A musica feita em Portugal está de boa saúde?
Whales– “Está boa e recomenda-se”, como diz o outro. Mas sim, de facto, há muito boa música a sair de Portugal, muita malta da nossa geração, e não só, a querer mudar aquele estigma de que uma pessoa não consegue viver da música em Portugal. Claro que é muito difícil, mas pelo menos temos uma boa fornada a lutar contra isso. Isso é o mais importante.

Fenther – Leiria continua a ser o centro da criatividade sonora?
Whales– Se calhar não o centro, porque se passa muita coisa boa por todo o país. Mas sem dúvida que estamos no top 5. Pelo menos trabalhamos para isso todos os dias. Acho que tem refletido esse trabalho bastante bem.

"É um disco que transmite uma transição entre fases da banda."

Fenther – Mergulharam no primeiro registo. Satisfeitos com o resultado?
Whales– Não podíamos estar mais satisfeitos. Desde o início de 2017 e com a alteração da formação, que quisemos enfatizar essa mudança através da música que compusemos a partir dali. Acho que os nossos objetivos foram cumpridos e o resultado final deixou-nos muito satisfeitos. Trabalhámos também com os melhores (Casota Collective), que como nos conheciam melhor que ninguém, tiveram um papel importantíssimo para este disco.

Fenther – Em poucas palavras podem descrever este "Whales"?
Whales– É complicado descreve-lo em poucas palavras. É um disco que transmite uma transição entre fases da banda. Uma fase anterior em que fazíamos músicas diretas, cruas, que invocam sentimentos mais frios e que dão vontade de dançar. E uma fase mais atual, com melodias mais sensuais. Dão vontade de dançar na mesma, mas com uma abordagem mais introspectiva.

Fenther – Há convidados no disco?
Whales – Não há convidados, mas sim participações. Sendo que as últimas duas músicas foram compostas em estúdio, tiveram alguma participação da malta da Casota Collective. Nomeadamente o solo final da “Christian Young Man” que é do Rui Gaspar e Telmo Soares ambos da Casota e First Breath After Coma.

Fenther – E em palco? Vai haver algum componente extra?
Whales– Vamos deixar esta resposta para quem for aos concertos descobrir. ahah!

Fenther – Vão salpicar melodias por onde?
Whales– Por enquanto andamos pela Europa fora com os Fugly num total de 17 concertos. Depois chegamos a Portugal e vamos apresentar o disco.

Fenther – Mensagem final...
Whales– Agradecemos à malta que nos ajudou a chegar a este nosso sonho, sem eles não seria possível. Desejamos que toda a malta que ouça o nosso disco desfrute de uma boa viagem sonora e que o interpretem de formas diferentes uns dos outros e se quiserem enviem-nos as interpretações.
Este disco é nosso e vosso!!

Vitor Pinto



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