A.A.A.
Access All Areas




Estivemos à conversa com os Imploding Stars a propósito da edição de "Riverine".

Fenther – Quem são e de onde chegam os Imploding Stars?
Imploding Stars – Os Imploding Stars são o Élio Mateus, o Francisco Carvalho, João Figueiredo, Jorge Cruz e Rafael Lemos, uma banda de rock instrumental de Braga.

Fenther – Antes deste "Riverine" o que editaram?
Imploding Stars– O primeiro trabalho editado foi em 2012 o EP Young Route. Em 2014 lançamos o nosso primeiro ábum de estúdio A Mountain and a Tree. Em 2016 a convite do Planetário-Casa da Ciência de Braga criamos a banda sonora Mizar & Alcor para a versão portuguesa do documentário From Earth To The Universe da Agência Espacial Europeia (ESA). Em 2017 lançamos o tema Treeless prairie na colectânea T(h)ree editada pela juntamente com os Arkaiym do Cazaquistão.

"O concerto que mais nos marcou de todos foi o concerto que demos na vila no Paredes de Coura em 2016. Por ser um palco de sonho para nós, pelo público, por tudo. "

Fenther – Por onde tem tocado e vos tenha marcado?
Imploding Stars– “Vários locais nos ficam na memória por motivos diferentes e corremos o risco de ser injustos ao nomear alguns. Certamente que o que mais nos marcou de todos foi o concerto que demos na vila no Paredes de Coura em 2016. Por ser um palco de sonho para nós, pelo público, por tudo. O Barco Rock Fest em 2015 foi também muito especial.

Fenther – E no futuro próximo, por onde vão tocar?
Imploding Stars– No imediato vamos estar a apresentar o disco no GNRation em Braga no dia 19 de Maio, PlanoB no Porto a 25 de Maio, Sabotage a 30 de Junho e no Festival Rodellus a 21 de Julho.

"Rock instrumental, música ambiental, post-rock. São estes os grandes chavões que nos são normalmente atribuídos."

Fenther – Como definem o som que vocês criam?
Imploding Stars– Rock instrumental, música ambiental, post-rock. São estes os grandes chavões que nos são normalmente atribuídos. Essencialmente é isto mesmo, música instrumental tocada com muito sentimento, baseada em temas que gostamos de explorar a nível melódico e para onde tentamos transformar música em sensações.

Fenther – Em poucas palavras falem sobre este ciclo da vida que vocês retratam neste álbum...
Imploding Stars– A vida humana é baseada num ciclo mais ao menos comum, dividido em diferentes fases que foram as que deram títulos aos temas do álbum. Neste disco comparamos este ciclo com o ciclo da água, focado no percurso de um rio que nasce, corre, cresce, às vezes é turbulento, outras vezes é lento e caminha sempre na direção do oceano profundo e desconhecido. No nosso ponto de vista o ciclo de vida humano é isto também.

Fenther – Há convidados pelo meio do disco? E ao vivo?
Imploding Stars – Falamos muito sobre isso no processo de composição para o álbum mas acabamos por não o fazer pelo menos neste disco e como tal (para já) não temos planeado fazê-lo também ao vivo.

Fenther – A musica feita em Portugal... Vive dias gloriosos? O Que recomendam?
Imploding Stars– Vive, claramente. Mais uma vez e aqui ainda mais, corremos o risco de nos esquecer de imensa coisa que gostamos. Vamos optar por falar de bandas com as quais nos cruzamos semanalmente nas salas de ensaio em Braga ou que estamos juntos mais vezes e alguns que gostamos muito também: Bed Legs, Grandfather’s House, QUADRA, Ermo, Paraguaii, Emmy Curl, PAUS.

Fenther – Mensagem final...
Imploding Stars– Esperamos que ouçam o disco de inicio ao fim, faz mais sentido assim e essencialmente que as pessoas gostem e se identifiquem de alguma forma com a nossa interpretação em como devemos desenhar a nível sonoro estas fases da vida que nos preenchem a memória ou nos causam anseios por nos serem ainda desconhecidas.

Vitor Pinto



      geral@fenther.net       Ficha Técnica     Fenther © 2006