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Estivemos à conversa com The CityZens a propósito da edição de "we are The CityZens".

Fenther – As devidas apresentações...
The CityZens – Os The CityZens são Jorge Humberto na Guitarra e voz, Luís Ribeiro no Baixo, Pedro Barbosa nas Teclas e Guitarra e Rui Ferreira na Bateria.

Fenther – O que já viu a luz do dia antes deste "we are The CityZens"?
The CityZens– Antes de “we are The CityZens”, em 2014, surgiu um EP “The CityZens” com três temas. Este disco serviu de primeiro cartão-de-visita da banda. Do EP ao álbum “Medicine For Open Minds” foi um pequeno passo, com estrada pelo meio. O primeiro longa duração surgiu em 2015, com a produção de Paulo Miranda e gravado em Viana do Castelo no AMPstudio.

"Passamos de trio a quarteto, com a entrada do Pedro Barbosa para as teclas e guitarra e o som da banda cresceu como pretendíamos. "

Fenther – A escolha do nome da vossa banda deve-se a algum momento especial?
The CityZens– “The CityZens, foi o último nome que surgiu entre vários e tem a ver com a capacidade de conseguires manter a tranquilidade espiritual dentro do bulício das cidades. Nós somos originários de uma cidade onde existe essa forma de estar. Vila Nova de Famalicão é uma cidade muito Zen.

Fenther – Onde encontram inspiração?
The CityZens– Os nossos dias de passagem, por este mundo e por esta vida têm por si só mais do que matéria-prima para a nossa inspiração.

"O nome surgiu entre vários e tem a ver com a capacidade de conseguires manter a tranquilidade espiritual dentro do bulício das cidades. Nós somos originários de uma cidade onde existe essa forma de estar. Vila Nova de Famalicão é uma cidade muito Zen."

Fenther – Como identificam o vosso som?
The CityZens– Tem um pouco de tudo. Rock n Roll 50%, Soul 30%, Blues 20%.
Não gostamos muito de catalogar, porque ao fim do dia é apenas e só de música que estamos a falar.

Fenther – Onde colocariam o vosso disco nas prateleiras de uma loja de discos? Ao lado de que bandas ou artistas?
The CityZens– Jack White, Fantastic Negrito, Vintage Trouble, Triggerfinger, Black Pistol Fire, BRMC, entre outros.

Fenther – Satisfeitos com o resultado final deste trabalho?
The CityZens – Muito. Voltamos a trabalhar com o Paulo Miranda, que gravou, produziu e masterizou o disco no AMPstudio em Viana do Castelo. Uma vez que o senhor Miranda já nos conhece bem e o trabalho começa sempre a ser feito antes de entrarmos para estúdio, tudo funcionou de forma tranquila sem pressões. O produto final é satisfatório.

Fenther – Mudariam algo se pudessem voltar atrás?
The CityZens– Quem é que não mudaria se pudesse voltar atrás?
Este disco teve a participação de mais um elemento que gravou teclados. Se pudéssemos teríamos feito mais arranjos de cordas e teclas. No próximo isso vai acontecer de certeza.
Claro que mudaríamos, alguma coisa, mas não muito.

Fenther – Como estão a correr as apresentações do disco?
The CityZens– Até ao momento está a correr tudo bem. O retorno tem sido muito positivo, quer em termos do disco, quer em termos dos concertos.
Passamos de trio a quarteto, com a entrada do Pedro Barbosa para as teclas e guitarra e o som da banda cresceu como pretendíamos.

Fenther – E em breve... por onde vão estar?
The CityZens– Vamos fazer alguns auditórios, FNAC, o circuito nacional e fantástico de espaços pequenos, alguns festivais e daremos o salto a alguns países do resto da europa. Basta andarem atentos ao fantástico livro das caras, para saberem tudo sobre a nossa vida.

Fenther – Musica actual nacional...está de boa saúde? O que recomendam?
The CityZens– Está de muito boa saúde, graças aos músicos que não desistem e continuam a trabalhar de forma incansável. Acima de tudo recomendamos que oiçam o que é feito em Portugal com muito orgulho e sem qualquer preconceito. E que exijam mais musica e artistas nacionais nas televisões e rádios nacionais.

Fenther – V. N. de Famalicão é uma boa cidade para se viver a cultura?
The CityZens– Sim é. Existe uma aposta forte, por intermédio da Camara Municipal, na cultura.
Esta aposta é transversal a todas a as áreas artísticas. A Casa das Artes tem uma programação non stop de grande qualidade. A área da Juventude potencia muito a aposta artística nos mais jovens, com a organização de várias iniciativas. Nesse sentido, Vila Nova de Famalicão respira e transpira cultura.

Fenther – Mensagem final...
The CityZens– Apareçam nos nossos concertos e nos concertos das bandas nacionais.
Não ficamos a dever nada a algumas apostas estrangeiras.
O que é nacional continua a ser bom.
Obrigado.

Vitor Pinto



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