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Crónicas Abril 2014 Marrocos
Regressar ao país dez anos depois é como tornar a casa de um amigo que não se vê há muitos anos. Encontro um país bastante mais moderno, vibrante, mais agitado nas ruas, com mais lojas, um movimento ininterrupto de pessoas, telemóveis, carros, bicicletas e motas.
Da citadina Tanger à Marraquexe imperial são nove horas de viagem num comboio moderno e bem equipado. À paisagem verde do norte sucede-se a planície do centro, as grandes cidades de Rabat e Casablanca.
Cada vez mais a sul, o clima já se torna mais quente, a brisa morna do fim da tarde faz vibrar as folhas das palmeiras e das eternas laranjeiras, que pontuam de verde e cheiro primaveril a bela cidade de Marraquexe.
E o apetite abre-se aos aromas magrebinos, desde o delicioso thé à la menthe aos diversos tajines e couscous, sempre polvilhados com os inconfundíveis cominhos.
A viagem prossegue mais para sul, primeiro no autocarro local até Ouarzazate, cidade já do deserto de pedra, depois de carro alugado pelo cénico e deslumbrante Vale do Dadès. A cada curva da estrada novo deslumbramento, vales verdes sem fim seguidos de kasbahs, antigas fortificações feitas na pedra-lama-vermelha local, sucessivos por maciços rochosos vermelhos que remetem para locais inóspitos de uma beleza rara e crua.
Marrocos descobre-se facilmente, devagarinho, pelas longas estradas do país e lentamente deixa-se entranhar e acarinhar, como um amigo de longa data. Texto e fotos: Ana Cancela
Marrocos está tão longe e tão perto. A apenas algumas horas de viagem de Portugal, a sua cultura, história, clima, tradições e património remetem-nos para um país exótico e distante.
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