☆ Quando e onde tudo começou?
Provavelmente no Bar do Grande Hotel do Monte Estoril. Foi lá que toquei a primeira
vez num teclado e foi amor à primeira vista. Ou então a primeira vez que subi a um
palco, como teclista/corista do José de Castro nas apresentações de ? “Tree Of Life” ? . A
aventura de ?f l u m e ? começou em 2011 com um desafio do Bernardo Barata e do José
de Castro para gravar as minhas canções entre os estúdios caseiros de ambos: o
Fanqueiros do Som e as Flores.
☆ Banda ou artista que te inspirou nesse inicio.
Uma cassete dupla de Beach Boys num verão quente a ouvi-los entre mergulhos, ainda
nem sequer era adolescente. O Paul Simon ao Vivo no Estádio de Alvalade em 1991. Os
LPs que rodavam lá em casa: Pink Floyd, José Afonso, Beatles, Chico Buarque, Elis
Regina, entre outros. Os discos de Jazz do meu tio. As canções de memória da minha
avó e do meu avô. Nas gravações do ? “Passeio pelo Trilho” ? o Bernardo Barata e o José
de Castro foram muito inspiradores.
☆ Se fosses uma cor, qual seria? Porquê?
Branco. Porque sim.
☆ 3 musicas tuas.
Suites I, II, e III e assim escolho logo 7 canções! [risos]
☆ Melhor palco que já pisaste.
Todos os palcos são os melhores nos dias de concerto, mas o Concerto da Primavera no
Coreto do Jardim da Estrela em 2013 com um coro de 210 alunos da Escola EB1 da
Lapa terá sempre o primeiro lugar no meu ranking.
☆ Palco de sonho.
De sonho: o Coliseu dos Recreios.
De sonhos: no espaço, sem gravidade.
☆ Quem gostarias de ressuscitar ou convidar para estar contigo em palco?
É uma lista com muito atrevimento: escrever para a Billie Holiday, pisar um palco com
o Charlie Mingus, cantar com o Mark Sandman, ser corista dos Beach Boys, ouvir o
Bach a compor, entregar as minhas canções à The Wrecking Crew; estar numa casa de
Fados a escutar a Amália Rodrigues, o Zeca Afonso, o Otis Redding, e o Leonard
Cohen.
☆ Para 2017...
Tocar o “Mergulho em Loba” ao vivo, escrever um filme, mergulhar.