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Estivemos à conversa com Joana Barra Vaz a propósito da edição do album "Mergulho em Loba".

Fenther – As devidas apresentações…
Joana Barra Vaz – Olá, sou a Joana Barra Vaz.

Fenther – Antes deste trabalho, produziste mais alguma coisa?
Joana Barra Vaz – Produzi, em conjunto com o Carlos Carneiro, um documentário musical chamado “Meu Caro Amigo Chico”, realizado por mim e com argumento em conjunto com a Maria João Marques e o Rui Pires; realizei uns quantos vídeos musicais, entre outros. O meu primeiro EP — chamado “Passeio Pelo Trilho” — foi produzido pelo José de Castro e pelo Bernardo Barata. O “Mergulho em Loba” foi produzido por mim, com o José de Castro e o Luís Nunes aka Benjamim.

"Ao vivo é já no próximo dia 26 de Novembro de 2016, no Vodafone Mexefest!"

Fenther – Tens um percurso de aprendizagem Jazz? Como isso aconteceu?
Joana Barra Vaz– Não aconteceu, eu não tenho um percurso de aprendizagem Jazz. [risos] A única aprendizagem jazz que tive foi a escutar incessantemente os discos da Billie Holiday, do Charlie Mingus, do Max Roach, do Keith Jarrett, do Brad Mehldau, entre outros. Tive aulas particulares de piano clássico.

Fenther – Satisfeita com o resultado deste "Mergulho em Loba"?
Joana Barra Vaz– Muito. Foi um disco muito esperado e trabalhado, e é uma alegria poder partilhá-lo com as pessoas e tocá-lo ao vivo.

Fenther – Selma Uamusse como chega até Tanto Faz? É o single deste disco?
Joana Barra Vaz – O “Tanto Faz” é o primeiro single. Conheci a Selma numa reunião de cantoras portuguesas para interpretar e gravar um tema da Joni Mitchell — o “River”— , e desde então, nunca mais perdemos o contacto. Quando o David Pires ouviu o esboço desta canção e a “pescou” para este disco, pensámos logo nela… A Selma aceitou o convite, o que me deixa muito feliz. O nosso encontro fez do “Tanto Faz” uma canção muito especial.
Até à data os outros singles são: “ ! A Demora”, e “Casa é Canção”.

"A única aprendizagem jazz que tive foi a escutar incessantemente os discos da Billie Holiday, do Charlie Mingus, do Max Roach, do Keith Jarrett, do Brad Mehldau, entre outros."

Fenther – Há mais convidados neste registo?
Joana Barra Vaz– Sim: o Ricardo Jacinto toca Violoncelo; o Mário Amândio e o Gabriel Correia tocam Trombone e Trompa em vários temas; a Ana Nagy participa no coro, e o Luís Nunes (Benjamim) gravou e produziu. Os discos de f l u m e têm uma equipa volátil, e como tal, quem participa chega sempre por convite. Os outros músicos são os cúmplices do costume: eu e o David Pires tivemos uma fase muito importante de pre-produção e de arranjos das canções do “Mergulho em Loba”, e além disso o David gravou todas as Baterias; o David Santos gravou os Baixos, à excepção da “Margem de Lá”, gravado pelo Tiago Alves; o José de Castro produziu e também gravou bastantes instrumentos, inclusive Percussão de Água; o João Gil gravou muitas das Guitarras, e o Bernardo Barata gravou as sessões instrumentais no Iá e é responsável por alguns delays maravilhosos

Fenther – Ao vivo... Como e com quem te vais apresentar em palco?
Joana Barra Vaz – Ao vivo toco com o David Santos no Baixo, o Daniel Neto na Guitarra, A Inês Pimenta e a Madalena Palmeirim no Coro, o Nuno Morão na Bateria, o Ricardo Jacinto no Violoncelo, e o Manuel Pinheiro no som.

Fenther – E vai acontecer onde brevemente?
Joana Barra Vaz – Sim, sim: é já no próximo dia 26 de Novembro de 2016, no Vodafone Mexefest!

Fenther – Sentes-te confortável no meio da musica actual nacional?
Joana Barra Vaz – Sim.

Fenther – E para o futuro? Que nos vais oferecer?
Joana Barra Vaz – O futuro dirá.

Fenther – Mensagem final...
Joana Barra Vaz – Apareçam no Mexefest!

Vitor Pinto