Os So Dead não param! A urgência de criar, de falar, de manifestar é grande, não só pelas habilidades artísticas, mas pelo estado geral da humanidade.
O novo álbum dos So Dead não pede licença. Depois dos singles “PUSH” e “Roadkill”, a banda mergulha de cabeça num disco que é puro confronto: com o mundo, com os outros, consigo mesmos. Letras afiadas, sarcasmo ácido e um som que morde - entre o synth punk, o noise e o no wave. O som é mais sólido e robusto que os registos anteriores, notando-se uma densidade opaca e uma rapidez e um ritmo firme.
Temas como "Sleep mode", "Creeper", “BDSM” ou "They Live" disparam contra a hipocrisia, o conformismo ou a intimidação social. Trata-se de um álbum onde cada faixa soa a ultimato. Gritos de revolta embrulhados em distorção, ritmos bem marcados e um espírito de protesto que não faz cerimónia.
Há política, sim - mas sem panfletos. Há crítica - mas sem moralismo. Há fúria - mas sem perder o foco. Os So Dead continuam a fazer da música um campo de batalha, onde não há espaço para meias palavras. Este disco é um murro no estômago. E ainda bem!
A Wet Dream And a Pistol é o segundo disco de So DeaD. Teve mistura e masterização a cargo de João Rui e saiu com o selo da Lux Records.
A energia simples e orgânica que vem do nosso mais profundo ser desperta-nos, muitas vezes, para criações mais cruas na sua essência.
Muitas vezes, são essas que revelam um pouco de nós próprios ao mundo, mesmo sem palavras.
Os So DeaD nascem dessa energia. De uma força que os uniu e os levou a criar algo mais honesto e direto, desprendidos de conceitos ou qualquer outro carácter diferente daquele que desperta o instinto.
Eles são o Samuel Nejati e a Sofia Leonor, dois amigos de Coimbra que, em paralelo ao projecto do qual fazem parte - From Atomic - decidem criar este duo com bateria, baixo e voz a quem se juntou mais tarde Miguel Padilha nas teclas e sintetizadores, formando o agora trio.
Com So DeaD não há pretensões ou ideias formadas, há apenas o acto simples de fazer música da forma que sabem, da forma que podem e como lhes sai. A única garantia é que não há distinções entre eles e os ouvintes, pois a cada escuta que se faça, tornam-se um só!
A banda lançou o seu primeiro trabalho, o EP Wait To Die, gravado em duo com mistura e masterização de João Rui no dia 5 de Junho de 2023, lançou o primeiro LP Play Me Like a Doll já com Miguel Padilha nas teclas e sintetizadores no dia 2 de Setembro de 2024 , todos com selo da Lux Records.