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Três Tristes Tigres lançam o novo disco "Arca". O regresso de Alexandre Soares e Ana Deus

Setembro 22, 2025

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Montagem analógicas de Hilda Reis as partir de fotos de Cristina Pinto


Já está disponível Arca, o novo disco onde os Três Tristes Tigres enviam cartas de amor ao mundo. Entre semelhanças e diferenças a consciência de que tudo está inscrito em cada um e de que o todo é parte do pormenor. Canções sobre migrações e turbulências animadas pelo desejo de contágios amorosos.

As letras deste novo disco, editado em vinil e cd (pré-encomendas aqui), bem como digitalmente – pela Omnichord, com o apoio do Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores e da Fundação GDA, continuam na sua maioria escritas pela poeta Regina Guimarães e as músicas são assinadas por Alexandre Soares e Ana Deus. O design da capa por Catarina Coelho, com letras de Hilda Reis.

Próximos concertos da banda incluem, entre mais datas a anunciar, passagens pela Póvoa de Varzim (27 de setembro, Sons no Património), Coimbra (Festival Lux Interior, 4 de dezembro) e um muito aguardado regresso aos concertos em nome próprio em Lisboa (18 de dezembro, Culturgest.

Sobre os Três Tristes Tigres:
Os Três Tristes Tigres (TTT) nasceram nos idos de 1990, à volta de um gravador de cassetes rasca. Ana Deus vinda dos BAN e Regina Guimarães fabricavam informalmente colagens e canções. Antes da formação que dará origem ao primeiro disco. Os primeiros concertos, no bar Aniki-Bobó (Ana Deus e Paula Sousa ao vivo, Regina Guimarães ao morto) assemelhavam-se a um cabaret pop, entre o poético e o corrosivo. Partes Sensíveis, de 1993, será o rasto da primeira configuração dos TTT.

Aprofunda-se então a colaboração entre Ana Deus e Alexandre Soares, um ex-GNR que entretanto se juntara à banda como músico convidado. Com a alteração do som dessa aventura artística nascerão dois discos de originais – Guia Espiritual (1996) e Comum (1998) – e uma compilação, Visita de Estudo (2001), que contém revisitações, algumas distanciadas, de composições anteriores. Além das digressões ligadas à divulgação dos discos, o pequeno planeta TTT produziu objectos de formatos variados, nomeadamente o concerto «Ferida Consentida» (1999, em torno do livro «Um beijo dado mais tarde» de Maria Gabriela Llansol), canções para filmes de Saguenail e de João Canijo.

O grupo reúne-se novamente em 2017 a convite do Teatro Rivoli, no Porto, para tocar o álbum Guia Espiritual - que, em 1996, juntamente com o prémio “Melhor grupo nacional” para os TTT foi considerado “Disco do ano” nos prémios, do então Jornal, Blitz. E, em 2020, os TTT regressam aos discos com o aclamado Mínima Luz. O lançamento do novo disco Arca está agendado para 2025.

Ana Deus e Alexandre Soares mantêm também até hoje, uma relação de trabalho com projectos ligados ao Cinema Teatro e Dança, e no colectivo Osso Vaidoso com 2 álbuns editados em 2011 e fim de 2016, com uma forte componente ligada à poesia e a instrumentação minimal, no essencial baseada em trabalho de guitarra e electrónica.




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