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9ª edição do BINNAR

Novembro 4, 2024

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O FESTIVAL // O festival BINNAR realiza-se na cidade de Vila Nova de Famalicão desde 2016. Entre música, performance, fotografia, teatro, vídeo, escultura, imagem ou instalação são vários os artistas e grupos de artistas que passam pela cidade, quer seja em exposição, com actuações ao vivo, em residência e/ou a coordenar projectos e workshops. Criado e produzido pela plataforma BINNAR com apoio da Câmara Municipal, o festival tem agregado várias parcerias e diferentes espaços da cidade e do concelho (museus, galerias, fundações, escolas e outros) para apresentar um programa que junta artistas consagrados e emergentes. A entrada é gratuita em todos os eventos e actividades.
A PLATAFORMA // Estrutura de produção que trabalha regularmente no desenvolvimento de projectos relacionados com criação artística e serviço educativo.

LEUDHERO
12-29 Nov. // GALERIA CASA-MUSEU SOLEDADE MALVAR
Colectiva com BLANCHE THE VIDIOT / SZABINA PÉTER + KRISTÓF JÁNOS BODNÁR, FATIMA ESSABAR, JING ZHOU, LIONEL CRUET, SARAH BUCKIUS, SARAH LEGOW, TERRI LLOYD, YUEHAN HAO // Entre a distância, uma falta, um querer. O rehabitar no olhar do quotidiano, entre o toque e o amor, o lugar encontrado para a deformação que grita entre o fazer humano e o digitalmente concebido. Na alma, à vista, à procura. Entre a proximidade, o corpo e o artifício.

EVA FERNANDES & DIOGO ZÃO // LIBERDADE (I)LIMITADA
16 Nov. // FUNDAÇÃO CASTRO ALVES // 22h
Uma actriz e um pianista encontram-se em palco, espaço de encontro e liberdade, para reflectirem com o público sobre… isso mesmo: a liberdade. Ou… as liberdades, e o tanto que falta cumprir, nas geografias mais distantes ou no nosso bairro e na vida de cada um, na complexidade de um mundo cada vez mais imprevisível. Palavra e música, duas “vozes”, nem sempre consonantes… porque da dissonância também se faz caminho. Porque dois é (quase) sempre melhor que um.

LOBOTURGIA
23 e 24 Nov. // MOSTEIRO DE ARNOSO (STA. EULÁLIA) // 15h-20h
Colectiva com BENJAMIM SOUSA, FEMCELSWAG, FILIPA SANTOS, JOSÉ PACHECO, MARTIM NOVAUX, ÓSCARALHINHO, SOFIA PEDROSA // Um grupo de artistas emergentes, num momento de auto-curadoria, no qual o espaço da igreja do mosteiro é alvo de um take over conceptual. As vertentes dos seus trabalhos, amplamente ecléticas, vão da ilustração, passando pela media art, até à performance e artes sonoras.

23 nov. / 18h30 / DURVENA CABINA From shale to kaleidoscope. Uma mistura de drone, black metal, noise, folk, psicadelismo e paganismo, devaneios criativos que vão nascendo de várias experimentações. Concerto inserido na colectiva LOBOTURGIA.

ONDE ESTÁ?
28 Nov. // CASA DAS ARTES // 21h45
Noite em parceria com o CINECLUBE DE JOANE
‘Onde está o Zeca?’ (Portugal 2024, 64m) é um filme de TIAGO PEREIRA, uma produção A música portuguesa a gostar dela própria e Festival Política. // A música é emocional, toca nos sentidos e no colectivo, depois pode-se intelectualizar e racionalizar o seu impacto, o seu discurso. Qualquer canção intervém num espaço público, pois qualquer manifestação nesse espaço é sempre um acto político. Quem faz música e canções além de autor tem o seu contexto, o seu percurso, as suas origens e as suas ideias. O que se procura aqui é escutar esses autores e autoras e divulgar a sua voz fazendo uma análise colectiva. José Afonso marcou um tempo mas continua ainda presente. Há ainda esta ideia muito portuguesa de um rosto, de um indivíduo que marcou com a sua visão e forma de fazer completamente diferente, que pode voltar e salvar isto tudo, mas não seremos todos nós capazes de o fazer todos os dias? Onde está o Zeca? Onde estamos nós? Com a presença e apresentação do realizador.
‘Onde está o Pessoa?’ (Portugal 2023, 60 min) é um filme de LEONOR AREAL // A historiadora Leonor Areal pega em imagens da saída de um concerto do Teatro República (antecessor do actual São Luiz) rodadas em 1913 e propõe ao espectador um jogo de ‘Onde está o Wally?’ em busca de Fernando Pessoa, de quem se julgava não existirem imagens em movimento. Não haverá mais de dois, três minutos de imagens desta “saída dos espectadores do concerto sinfónico”, mas é uma delícia acompanhar o modo como Areal as vai desmontando, identificando o dia em que tudo se passa e as personagens que vão aparecendo, com muitas surpresas pelo caminho, desde Amadeo de Souza Cardoso, António Ferro, António Silva, Augusto Ferreira Gomes, Eduardo Viana, Ernesto Vieira, Flor

CAVALA + MÁRCIO GÓIS
30 Nov. // CRU ESPAÇO CULTURAL // 23h
CAVALA (na foto) é Helena Carneiro, Inês Barbosa, Madlen Wuest Pinto, Maria Cabral, Mariana Amorim // Uma banda formada em contextos de pandemia, combinando música com poesia e performance. Os cinco elementos abraçaram o desafio de aprender e crescer juntas na música, fazendo da inexperiência liberdade de criação, experimentação e repetição. Os textos originais, repletos de humor e ironia, jogam com palavras, significados e sons, tecendo críticas e desconstruindo preconceitos. O resultado é uma sonoridade eclética, enquadrada numa linha experimental de art rock, new wave, pop punk, ou pós-punk. Ou melhor, post-pandemic marisco. Lançaram o seu primeiro álbum ‘Épico Normal’ em 2024.
Desde muito novo amarrado a uma guitarra, MÁRCIO GÓIS leva-nos numa viagem pelo dream pop, a cumbia e o indie, unindo o som às gravações de pequenos excertos de filmes. Estreou-se recentemente com este seu projeto homónimo ao vivo no Clube de Rua (evento NICE), explorando um conjunto de linhas de guitarra singulares e exóticas, acompanhado pelos filmes como pano de fundo.

NAUTA // A MÁSCARA TEATRAL
Escolar // ACADEMIA CONTEMPORÂNEA DO ESPECTÁCULO
A companhia galega NAUTA TEATRO leva-nos numa viagem através do universo da máscara nas artes cénicas dos dias de hoje. Desde as máscaras do silêncio até às máscaras sonoras, descobriremos a poética desta arte, essencial no entendimento do trabalho do actor e do teatro. Começamos com a máscara neutra, propondo uma odisseia que transita pelos diferentes estilos (máscara larvária, máscara expressiva) até chegar à meia máscara. A máscara nasceu para dialogar com o mundo que nos rodeava, ao princípio para falar com os deuses e com a natureza, até transcender do rito espiritual e o rito popular: o teatro, a máscara segue nesse diálogo constante com o nosso mundo e os seus fenómenos, os seus arquétipos sociais, com as suas comédias ou tragédias. Investigaremos esses arquétipos e o fenómeno que pressupõe a máscara: uma total metamorfose no corpo do actor.

TIAGO PEREIRA // MPAGDP
Escolar // OFICINA- ESCOLA PROFISSIONAL DO INA
Tiago Pereira é um realizador, curador, argumentista e montador português, conhecido pelos seus documentários sobre as tradições musicais e populares portuguesas e pela criação do arquivo A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria. A MPAGDP é uma associação cultural que se dedica a documentar, valorizar e divulgar processos e práticas musicais e ainda manifestações de cultura popular. A sua missão passa por criar um espólio de tradição oral e memória coletiva de Portugal no século 21. Neste processo, procura dignificar e enaltecer a sabedoria dos mais velhos, tal como as práticas ainda mantidas pelos mais novos e outras novas que contribuam para a diversificação da música. O seu trabalho cobre todo o país mas é em Serpins, na região centro que tem a sua sede, a CURA, onde dinamiza actividades culturais.



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