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Estivemos à conversa com os FUGLY sobre a edição do álbum "Millenial Shit".

Fenther – Quem são e de onde chegam os FUGLY?
FUGLY – Os FUGLY são três rapazes bem dispostos do Porto.

Fenther – Antes de chegarem até aqui hoje, por onde andaram e o que foram fazendo musicalmente?
FUGLY– Começámos o projecto em 2015. A formação na altura era com o Jimmy na voz e guitarra, o Rafa no baixo, o Gil na bateria e o Tommy na guitarra. Com o passar do tempo sofremos algumas alterações e hoje somos só três: o Nuno veio substituir o Tommy e o baterista é intenerante, dependendo da disponibilidade.
Fizemos uma tour de apresentação do EP norte a sul do país, fomos a alguns festivais muito porreiros (D’bandada, Vodafone Mexefest, Black Bass, Indie Music Fest, Sumol Summer Fest, entre outros). Em 2017 fizemos um concerto em Madrid e decidimos parar um pouco para definir o nosso próximo trabalho, “Millennial Shit”.

"Temos já uma catrefada de concertos pelo país a partir de Fevereiro e uma Tour Europeia que cobre a segunda metade de Março."

Fenther – Como definem o vosso som?
FUGLY– É um rock “Bola para a frente”, sempre com energia, tudo no máximo.

Fenther – E tudo isso está presente neste "Millennial Shit"?
FUGLY– Às vezes.

"Fomos a alguns festivais muito porreiros (D’bandada, Vodafone Mexefest, Black Bass, Indie Music Fest, Sumol Summer Fest, entre outros)."

Fenther – E porquê "Millennial Shit”?
FUGLY– É um termo depreciativo que critica um bocado a nossa geração.

Fenther – Em poucas palavras descrevam o disco…
FUGLY– Essencialmente bonito.

Fenther – Foi complicado por este disco cá fora? É complicado fazer musica e viver dela em Portugal?
FUGLY – Sendo que fizemos tudo por nossa conta , o processo criativo, a gravação, mistura e edição não foram muito complicadas. Tivemos que contar também com o trabalho da promoção e da nossa editora. A distribuição é também um processo simples. Existem várias plataformas que distribuem digitalmente as músicas por um preço simpático e essas também são acessíveis para o público.
A segunda pergunta: Sim.

Fenther – Para além dos FUGLY está mais alguém dentro deste disco?
FUGLY– O FCP e o André Coelho, ilustre artista e um grande amigo nosso.

Fenther – Satisfeitos com o trabalho da O Cão da Garagem?
FUGLY– Sim, são uma malta muito rock e porque não?

Fenther – Já há agenda para porem este disco em cima dos palcos?
FUGLY– Sim, temos um calendário no google drive, é fixe porque podemos editar todos. Obrigado Google. Fora de tangas, temos já uma catrefada de concertos pelo país a partir de Fevereiro e uma Tour Europeia que cobre a segunda metade de Março.

Fenther – Musica nacional... está de boa saúde?
FUGLY– A música portuguesa está a ganhar asas, temos muitos artistas a conseguirem exportar os seus trabalhos e têm sido muito bem recebidos sobretudo na Europa. Temos visto imensos casos de bandas que têm conseguido fazer extensas tours sem prejuízo algum, voltam com contactos de agências e editoras interessadas e espalhar a palavra e isso dá-nos algum ânimo.

Fenther – Mensagem final...
FUGLY– Oiçam o disco se quiserem e mostrem aos vossos amigos mesmo que não queiram!

Vitor Pinto



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