Aftershow
Eventos
Discos
Banda X
Porta 253
Borlas
Fenther TV
Passatempos
Arquivo
Enciclopédia
Ficha Técnica







































































































A.A.A.
Access All Areas


Estivemos à conversa com os From Atomic a propósito da edição de "Deliverance".

Fenther – Quem é e de onde nos chega From Atomic?
From Atomic – From Atomic é uma banda de Coimbra, formada por Sofia Leonor, Alberto Ferraz e Márcio Paranhos.

Fenther – O porquê deste nome?
From Atomic– O som da banda distingue-se por ter uma mistura de 2 estados, calma e explosão, e queriamos que fosse um nome que representa-se isso mesmo, esteve para ser From Atomic Skies, dando uma alusão aos céus nucleares das bombas atómicas, mas acabou por vencer From Atomic, como algo que deriva de atômico e deixando à imaginação de cada um.

"A Blue House, tem sido uma alavanca fantástica na música de Coimbra... a Lux Records, a editora que tem colocado Coimbra no mapa da nova música... Tem sido um namoro cativante."

Fenther – Como se sentem a editar um disco numa altura tão dificel como esta?
From Atomic– Não sabemos bem o que dizer, porque é o nosso primeiro disco, e não podemos sequer fazer uma comparação. A expectativa era muita e agora nem sabemos muito sobre o futuro das nossas próprias vidas. Temos que pensar que no futuro, provavelmente será sempre melhor.

Fenther – Podem levantar um pouco o véu sobre este " Deliverance "?
From Atomic– Deliverance fecha um ciclo de 2 anos, os primeiros da banda. É um disco com 11 singles, todos os temas poderiam ter sido o single de lançamento, pois foi uma fase que tivemos tempo para nos dedicarmos à composição e nem pensar no que viria amanhã.

"O som da banda distingue-se por ter uma mistura de 2 estados, calma e explosão."

Fenther – Há convidados neste registo?
From Atomic– Sim, temos o Rui Maia, dos X-Wife e Mirror People, no tema “Dancing DemonS”, 2º single do disco, que sairá mais à frente.

Fenther – Como definem o vosso som e onde se inspiram?
From Atomic– Tem várias sonoridades rebuscadas aos anos 80, do post punk ao Indie noise, do new wave ao gótico, mas a essência/construção das canções está claramente na Pop com refrões cativantes.

Fenther – Satisfeitos com o trabalho da Lux Records e da Blue House?
From Atomic– A Blue House, tem sido uma alavanca fantástica na música de Coimbra, e claramente para nós, porque é uma agência organizada por músicos, que sabem as nossas necessidades e entendem perfeitamente a nossa linguagem, a troca de ideias e partilha de experiências é uma valia que não tem preço e isso leva-nos à Lux Records, a editora que tem colocado Coimbra no mapa da nova música, e que desde cedo demonstrou interesse que fizéssemos parte do catálogo. Tem sido um namoro cativante.

Fenther – Ideias e projectos para o reencontro com a normalidade?
From Atomic– As ideias e projectos são muitos, e por outro lado não, porque não sabemos quando esse momento chegará, mas pretendemos lançar mais uns singles e videoclips do disco, apresentar a nossa música ao vivo, preparar um 2º disco, e recuperar esta estagnação.

Fenther – O que recomendam no meio da musica nacional?
From Atomic– A música nacional está num expoente de criatividade, qualidade e quantidade sem precedentes, pelo que é dificil indicar algo, sem falhar o elementar, mas há alguns artistas que vale a pena apostar, exemplos de colegas da Blue House, por exemplo os Ghost Hunt, Birds are Indie e claro os From Atomic.

Fenther – Mensagem final...
From Atomic– Comprem o nosso disco, oiçam, amem-se e apareçam nos nosso concertos.

Vitor Pinto