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A.A.A.
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Estivemos à conversa com os 47 Fevereiro a propósito da "Luta Pela Manutenção".

Fenther – Quem são os 47 de Fevereiro e de onde chegam?
47 Fevereiro – Ciao! Actualmente os 47 FVR são compostos por El Killo, Capitão Moura, Roque Xandeiro, Fiscal Santos e Capadócio, sendo que no disco o baixo ficou a cargo de Sargento Zero. Para além de nós, temos uma série de pessoas que constituem a Estrutura do FC47 e que nos dão uma ajuda imensa, tais como a nossa JJ, ½ Pirata Mau, Motorboy, Quase. José, Contramestre, Mamma Chiesa. Somos de várias proveniências espaciais mas assumimo-nos como provenientes do Porto (de Palermo…).

Fenther – Sabem que o mês de Fevereiro só tem 28 ou 29 dias, certo?
47 Fevereiro– Depende da perspectiva. No nosso calendário chega aos 47 dias… Porque não? ;)

"Lutem sempre pela Manutenção da vossa Liberdade e Independência, das vossas Ideias. Talvez esteja aí um pouco do Sentido da Vida."

Fenther – Que tipo de som vocês criam? É catalogável?
47 Fevereiro– Acima de tudo parece-nos Rock com nervo, musculado. Com um cocktail de línguas do Sul da Europa, a Guitarra Portuguesa lá para o meio e com o futebol como ponto de partida (apenas e só!) para as temáticas abordadas. Se temos de catalogar então que seja como Fute-Rock Mediterrânico…

Fenther – Podem levantar um pouco as pontas deste disco?
47 Fevereiro– É um disco duro, intenso, talvez por vezes um pouco tenso. Procuramos abordar temas que parecem ter caído um pouco em desuso, como as questões da Clandestinidade, da Independência, da Identidade, da Corrupção… Tudo isto acaba por surgir também com algum humor, ou ironia se preferirem, de que a metáfora com o futebol é um exemplo, ou mesmo os relatos (reais ou fictícios) que aparecem por lá têm o condão de amenizar um pouco o ambiente… :)

"Se temos de catalogar então que seja como Fute-Rock Mediterrânico."

Fenther – A inspiração vem de onde?
47 Fevereiro– Boa pergunta… pergunta ao Trent Reznor ou ao Jerry Cantrell… ahah… Acaba por vir da mistura de trabalho árduo com o estar atento ao que se passa à nossa volta, tanto na sala de ensaios como no Mundo. Obviamente que bandas como The Cult, Rage Against the Machine, Mano Negra, Tool, Pride & Glory, Faith No More ou The Clash estão presentes nas referências. Assim como o nosso número 10: Carlos Paredes. Mas também autores como Orwell, Steinbeck, Huxley ou Yourcenar acabam por ter influência directa naquilo que fazemos, pela força da sua escrita. Já para não falar no Astérix, na Mafalda ou no Calvin & Hobbes. E na Liga dos Últimos como é óbvio!!

Fenther – Convidados?
47 Fevereiro– Foram muitos e todos eles importantíssimos!! Todos eles aceitaram com gosto e criatividade participar no disco sob anonimato. Desde logo Ricardo Cavalera e Rui Babince (os 2 outros elementos de Touro - a banda de cujas cinzas emergiram os 47 FVR), Manel Cruz, Tiago Manuel Soares, André Nunes, David Leão, Paulo Veloso, Hugo Correia, Afonso Passos, Joana e Daniela Castro, Rui Lavaredas.Agora desafiamo-vos a irem identificar o pseudónimo de cada um… são hilariantes!!!

Fenther – São adeptos do vinil?
47 Fevereiro– Absolutamente!!

Fenther – E adeptos dos relatadores desportivos ou apenas do desporto?
47 Fevereiro– De desporto acima de tudo. Dos míticos relatadores da rádio dos Anos 80 e 90 também… E ainda os contemporâneos, como se pode ouvir no disco. Quanto aos comentadores/ inquinadores desportivos nem vale a pena falar… Próxima pergunta!!!

Fenther – Estado da nova música nacional? De saúde?
47 Fevereiro– Não sei, não sou médico… E tal como diria um jogador da bola sobre o trabalho de um árbitro, “deixo essa análise para quem de direito”... ahah… Sabemos, na pele, que é duro. Isso sim...

Fenther – Mensagem final...
47 Fevereiro– Lutem sempre pela Manutenção da vossa Liberdade e Independência, das vossas Ideias. Talvez esteja aí um pouco do Sentido da Vida. Já que se trata de uma mensagem final, vejam esse filme dos inigualáveis Monty Python… ”Vida de Brian”.... :)

Vitor Pinto